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Cochilo que revigora
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Divulgação
Cabine da Selfishness, o primeiro “Sestário” da América Latina.

Para muita gente, aquela dormidinha gostosa de meia hora após a refeição é fundamental para repôr as energias e dar conta das tarefas restantes do dia. Mas uma das desvantagens de se trabalhar longe de casa – ou de ter um horário de almoço curto demais – é não poder fazer a sesta. Na vizinha Buenos Aires, isso já não é mais problema desde que foi inaugurado o Selfishness, primeiro siestario, ou spa para sesta, da América Latina. O ponto é estratégico, na esquina da Avenida Corrientes e da rua Florida, onde estão concentrados os principais bancos e escritórios de multinacionais da capital portenha. As cabines individuais têm quatro metros quadrados e são ambientadas com luz, aromas e sons pensados especialmente para garantir o descanso dos clientes, seguindo a filosofia do feng shui. Massagens para estimular o sono, chás, biscoitos e frutas secas para a hora de despertar estão incluídos no serviço, que custa entre cem e duzentos pesos (de R$ 45 a R$ 100).

Segundo um estudo divulgado este ano pela Associação Americana para o Avanço da Ciência, dormir a sesta renova o cérebro, melhora as habilidades mentais e aumenta nossa capacidade neurocognitiva. Culturalmente, ela é sagrada em alguns países, como a Espanha, onde o comércio costuma fechar entre as 12h e 14h. Há até um ditado em espanhol que revela sua importância: “Si quieres matar a un fraile, quítale la siesta y dale de comer tarde” (em português: “se quiser matar um frade, tire-lhe a sesta e dê-lhe de comer tarde”).

E você, tem o hábito de tirar uma soneca depois do almoço? Se Curitiba tivesse um “cochilódromo” como o de Buenos Aires, você se tornaria cliente ou ainda prefere fazer a sesta em casa, no bom e velho travesseiro?

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