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Peru produz plástico biodegradável à base de batata
| Foto:
Sxc.hu

Não é preciso ser muito esperto para reconhecer que o plástico é um dos maiores vilões do século 21, mas experimente passar um dia sem ele para ver se consegue (a jornalista Manuela Salazar, trainee aqui na Gazeta do Povo, relatou essa experiência na edição do Viver Bem do último domingo).

A novidade é que, depois de anos de estudos, um grupo de cientistas peruanos da Pontifícia Universidade Católica do Peru (PUCP) conseguiu desenvolver em laboratório um tipo de plástico cuja matéria-prima passa bem longe dos derivados do petróleo. O produto, elaborado a base de amido de batata, além de ser biodegradável é biocompostável, isto é, se decompõe e vira adubo. Para se ter uma ideia, os plásticos comuns, como as sacolas de supermercado, levam décadas para se desintegrar, sem a garantia de que desaparecerão completamente. Já o material biodegradável leva apenas dois anos.

O tal plástico de batata ainda está em fase de pesquisa, mas os cientistas já conseguiram produzir lâminas e filmes plásticos de amido de batata que podem servir de modelo para bandejas e sacolas muito mais ecológicas e, quem sabe, até mais baratas. É que o Peru é um dos maiores produtores de batata do mundo, com milhares de variedades deste tubérculo encontradas em todas as regiões do país.

Enquanto o novo plástico não é produzido em escala industrial, o jeito é reduzir o uso das sacolinhas tradicionais e arranjar uma boa ecobag para ir às compras, certo?

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