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“A obrigação do Osmar era resistir”, diz Oriovisto, negando traição
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O professor Oriovisto Guimarães (Podemos) ficou na incômoda situação de ser visto como a “prova do crime” da traição entre os irmãos Dias. Filiado ao mesmo partido de Alvaro, ele acabou saindo candidato na chapa de Ratinho Jr. (PSD). Mas nega qualquer participação na decisão de Osmar Dias (PDT) de não disputar o governo.

“Tentei convencer o Osmar a candidatura até a última noite”, conta Oriovisto ao blog, por telefone. “Falei com ele, insisti para irmos juntos. Já estávamos conversando havia uns dois meses, todo mundo sabe que eu tinha me planejado para estar na chapa dele.”

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Para Oriovisto, a decisão de Osmar de desistir da disputa depois que Alvaro Dias fechou uma aliança nacional com o PSC, partido que integra a coligação daquele que seria seu principal oponente no estado, foi um erro. “A obrigação do Osmar era resistir”, diz o professor.

Segundo Oriovisto, toda candidatura enfrenta problemas e contratempos, e faz parte da vida do homem público superar isso e ir adiante. No entanto, seguindo ele, como Osmar abriu mão da candidatura, restou ir atrás de uma outra chapa que lhe desse espaço.

“A partir daí havia dois caminhos. Ir com a Cida Borghetti (PP) ou com o Ratinho. Conversei com o Ratinho e me impressionei muito bem com ele. Foi daí que veio a decisão”, diz ele, negando qualquer combinação prévia à desistência.

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