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Após operação contra Lula, movimento estima 100 mil curitibanos nas ruas
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O Movimento Brasil Livre, um dos responsáveis pela manifestação marcada para domingo em todo o país, acredita que a operação contra Lula, na sexta passada, deve aumentar o número de pessoas nas ruas. Em Curitiba, o coordenador do MBL, Eder Borges, fala em 100 mil pessoas.

Segundo ele, a manifestação vai se concentrar no apoio à Lava Jato, no pedido de impeachment ou cassação de Dilma Rousseff e na crítica ao “bolivarianismo” petista. A manifestação, marcada para a Santos Andrade, com início às 14 horas, não terá participação de políticos.

Sobre denúncias de corrupção nos estados e em outros partidos, Borges diz que não estarão em pauta. “Aqui roubam para comprar apartamento em Balneário Camboriú, para comprar carro importado, o que é um crime, é algo terrível, é algo abominável. Mas o PT rouba para implantar um projeto de poder aos moldes cubanos, aos moldes venezuelanos”, diz.

Leia a entrevista ao blog:

Com a condução coercitiva do Lula aumentou a previsão de gente nas ruas em Curitiba no domingo?
Vamos colocar 100 mil pessoas. É mais ou menos o mesmo do 15 de março do ano passado.

Vocês vinham prevendo 50 mil. O que mudou foi a operação na casa do Lula?
Conta muito. Mas não é só isso. Quando vai chegando a hora, na semana da manifestação, a coisa esquenta.

Vocês conseguiram arrecadar o dinheiro para a manifestação?
A arrecadação é sempre feita por vaquinha na internet e também por doação de pessoal nosso que tem condições. Não é muito dinheiro, algo entre R$ 5 mil, R$ 10 mil.

Quais vão ser as palavras de ordem?
São vários, mas principalmente três. Apoio à Lava Jato; impeachment ou cassação; e nosso combate ao comunismo, ao bolivarianismo.

Vai haver participação de políticos?
No meu caminhão não vai subir nenhum político. Há poucos políticos que realmente estão conosco. Mas até eles preferem não aparecer, até porque é uma manifestação popular, é melhor não confundir.

Também há denúncias de corrupção no Paraná. Isso vai ser tema da manifestação?
Não entra porque é uma questão nacional. Não falamos nada por exemplo do Gustavo Fruet, que está fazendo gestão reprovável. Bato muito nele na minha rede social, mas não cito nem o Fruet nem o Beto Richa. A manifestação é nacional.

Mas também há denúncias nacionais contra outros partidos. É o caso do Eduardo Cunha e de políticos do PSDB implicados na Lava Jato, por exemplo. Isso não entra?
Não. Estamos focados no conceito petista de corrupção institucionalizada, que visa a um projeto de poder totalitário. Comparados, os outros são ladrões de galinha. Não dá para comparar a destruição da Petrobras, no BNDES com as coisas do Eduardo Cunha, por exemplo. É claro que ele deve ser punido, mas em proporção é uma diferença muito grande. Aqui roubam para comprar apartamento em Balneário Camboriú, para comprar carro importado, o que é um crime, é algo terrível, é algo abominável. Mas o PT rouba para implantar um projeto de poder aos moldes cubanos, aos moldes venezuelanos.

Mas se aparecer alguém com um cartaz contra o Cunha não é proibido?
Não, aqui nada é proibido.

Existe risco de a operação contra o Lula ter exaltado petistas e de isso levar a confrontos nas ruas?
Não tem risco nenhum. Desde o ano passado tentam amedrontar as famílias para não irem. Mas eles não têm contingente para isso. Temos um bom apoio da polícia, que está  sempre ao nosso lado. E existe uma diferença muito grande de contingente.

O sr. vai sair candidato?
Não estou focado nisso ainda. É provável que saia, mas vou pensar nisso depois da manifestação.

Existem outras manifestações previstas?
Gostaria que essa fosse a última, que não precisasse de outra.

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