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Beto Richa diz que não aceitará mais demandas “insaciáveis e infinitas” de professores
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O governador Beto Richa deu sua declaração mais dura até o momento sobre a relação com o sindicato dos professores do estado, a APP. Em uma entrevista em Cascavel, Richa disse com todas as letras: “Chega!”

Richa enfrenta uma dura crítica da APP-Sindicato no momento por ter reduzido a quantidade de horas-atividade dos professores (segundo o sindicato, ilegalmente) e por mudado os critérios de distribuição das aulas.

“Não posso mais continuar privilegiando uma categoria em detrimento da necessidade de investimentos”, disse o governador. “O Paraná foi o único estado que deu reajuste ao funcionalismo no ano passado: 10,67%. Todos os estados, sem exceção, o reajuste foi zero.”

O reajuste de 10,67% no ano passado foi fechado em função de o estado ter negado o reajuste devido em 2015, durante o ajuste fiscal. Os 10% na verdade foram pouco mais do que o reajuste da inflação. Outros estados, que já tinham concedido a inflação em 2015, não precisaram fazer a reposição em 2016.

“Eu não conheço, dos que estão me assistindo agora, alguém ganhou 10% de aumento no ano passado? Os servidores do Paraná ganharam”, disse o governador. Richa sabe que reajuste e aumento não são a mesma coisa. Reajuste é a reposição do que a inflação comeu. O ganho real dos servidores ano passado foi 1% – e já foi mais do que comido pela ausência da reposição neste ano.

“Eu não posso mais aceitar a hostilidade a agressividade de sindicatos intransigente com demandas insaciáveis e infinitas. Chega!”, disse o governador. Ase demandas infinitas, no caso, talvez sejam a reposição da inflação. E a insaciabilidade da classe se deve a eles pedirem que a hora-atividade seja mantida no que considera o mínimo legal.

Para ver a entrevista no G1 clique aqui.

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