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Missionário Ricardo Arruda, do PSL.
Missionário Ricardo Arruda, do PSL.| Foto:

O deputado Missionário Ricardo Arruda (PSL) terá que tirar de suas redes sociais comentários considerados ofensivos ao colega de Assembleia Legislativa Péricles de Mello (PT). A determinação foi da juíza substituta Danielle Sachet.

A juíza estabeleceu multa diária de R$ 1 mil caso Arruda não atenda a medida. O missionário, ligado à Igreja Mundial do Poder de Deus e filiado ao partido de Jair Bolsonaro, diz que ainda não foi notificado da decisão.

A briga entre os dois começou na última semana de sessões da Assembleia. Péricles rebateu mais um dos discursos duros que o missionário faz frequentemente contra o PT. Disse que o Legislativo não podia aceitar o descalabro que Ricardo Arruda vinha produzindo e afirmou que faria um abaixo-assinado para que a igreja tirasse o título de missionário do opositor.

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Arruda, que já chegou a dizer que Gleisi Hoffmann foi a responsável por atirar no ônibus da caravana de Lula, não gostou do discurso. “Como o semestre acabava naquele dia, não pude responder da tribuna e fiz o vídeo”, afirma ao blog.

No vídeo, Arruda fala de uma condenação das contas de Péricles na época em que ele foi prefeito de Ponta Grossa. E solta a sua retórica antipetista de costume.

Péricles, que conseguiu reverter a decisão do TC, entrou com o pedido de liminar alegando que o vídeo era ofensivo à sua honra. A juíza concordou dizendo que o deputado do PSL “provavelmente passou do razoável” no direito de manifestação ao imputar conduta ilícita ao petista.

No entanto, a juíza negou o pedido de retratação pedido por Péricles.

Ricardo Arruda afirma que ainda não foi notificado e se diz revoltado. “Hoje em dia a gente não pode mais falar a verdade.” Mas diz que vai cumprir a decisão e retirar o vídeo do ar.

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