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João Carlos Filla. Foto: Gerson Kleina/Gazeta do Povo.
João Carlos Filla. Foto: Gerson Kleina/Gazeta do Povo.| Foto:

Os adversários políticos de Rafael Greca não estão deixando barato os problemas criados pelo pacotaço. A votação acabou adiada pela segunda vez na última terça-feira (20), devido às manifestações dos servidores na Câmara. E as entrevistas que o prefeito de Curitiba concedeu no mesmo dia sobre o assunto vêm colocando fogo na situação.

O ex-prefeito Gustavo Fruet – desafeto de Greca desde as eleições – usou o Facebook para se referir à “Pusilanimidade de Greca” . No texto, Fruet fala que a atual gestão “já perdeu qualquer credibilidade” e que seria “movida a ódio, vingança e mentiras”. Também relembrou a frase usada pelo prefeito durante a campanha para se referir a ele:”Se está difícil para você, deixa que eu faço”, dizendo que foi “repetida de forma prepotente”.

Marcia Fruet, esposa do ex-prefeito, usou o Facebook para citar uma entrevista na qual o prefeito Rafael Greca dizia ter medo de se tornar “um Fruet”. A ex-primeira dama da cidade foi direta: “Fique tranquilo. Está condenado a ser o que é – um baita mentiroso – até o fim dos seus dias”.

Ney Leprevost (PSD), que concorreu com Greca no segundo turno, não só se manifestou pelas redes sociais. O deputado estadual foi até a Câmara. Lá ele discursou contra Rafael Greca e o pacotaço e abraçou os servidores que se manifestavam.

“O pacotaço de Greca aumenta impostos como ISS e ITBI, taxa aposentados e prejudica funcionários da prefeitura. Mas não reduz o número de cargos em comissão, muitas vezes utilizados para nomeações de apadrinhados políticos. Sou contra. É ruim pra grande maioria da população”, escreveu.

A senadora Gleisi Hoffmann, presidente do PT nacional, fez uma nota em parceria dom Dr. Rosinha, presidente do partido no Paraná e com o presidente curitibano do PT, André Machado.

“Ontem foi um dia triste e vergonhoso para a cidade de Curitiba. Mais uma vez, ela se viu palco de um espetáculo truculento, promovido com o objetivo de retirar direitos da população e de explorar a classe trabalhadora, com impactos diretos inclusive na qualidade do serviço público”, diz o texto.

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