Candidatos ao camburão
Não é só a “bancada do camburão” de Beto Richa (PSDB) que agora começa a pagar seus pecados. Os vereadores que toparam a proposta indecente de transformar a Ópera de Arame em bunker para aprovar o pacotaço de Rafael Greca (PMN) também são alvo de campanhas contra suas novas candidaturas. Pelo menos dez deles querem ser promovidos da Ópera para o ônibus do Choque.
Alvaro e a cavalaria
Falando em pagar pecados, esta quinta é o dia em que Alvaro Dias (Podemos) tem de receber os fantasmas de seu passado. Um protesto em Curitiba lembra os 30 anos do ataque da cavalaria da PM aos professores da rede estadual de ensino.
O boleto do Zuckerberg
A lei permite, mas os candidatos não estão conseguindo impulsionar as próprias publicações no Facebook. Um dos problemas: o CNPJ da campanha só está saindo agora e ninguém tem cartão de crédito da pessoa jurídica ainda. Em 45 dias, nem deve dar tempo. Por enquanto, tem que ser tudo no boleto.
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Ainda não
Osmar Dias (PDT) continua quietinho em seu canto. Ao ser convidado para finalmente falar publicamente sobre sua desistência da campanha ao governo, responde simplesmente: “ainda não é hora”. Mas, pelo jeito, a hora há de chegar.
Manda a conta
Alguns candidatos estão investindo bonito na própria campanha. Nem todo mundo tem meio milhão de reais para enfiar logo de cara, como Oriovisto Guimarães (Podemos). Mas o ex-prefeito Luciano Ducci (PSB) lascou dez por cento disso, R$ 50 mil. Suplente de Mírian Gonçalves (PT), Wilson Ramos Filho (PT) colocou R$ 80 mil em doações.
Pancada em Fachin
Aliás, para quem não conhece, o advogado Wilson Ramos Filho, da chapa petista ao Senado, teve uma polêmica famosa por esses tempos. Amigo de longa data de Edson Fachin, escreveu um artigo sobre sua decepção com a atuação do ministro do STF no caso Lula. O título do texto? “Meu amigo morreu.”
Perda
Ricardo Gomyde (PSB) desistiu da campanha a deputado federal. Houve grande comoção no estado.
Colaborou: Eriksson Denk.
Regressiva
Faltam 39 dias para o primeiro turno da eleição.
Faltam 124 dias para o fim dos governos de Michel Temer e Cida Borghetti
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