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Foto: Divulgação/Menina Fantástica/Antônio More

Ela saiu de Campo Mourão, cidade do interior do Paraná, em 1999. Com a família, veio para Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. Desde muito cedo, ainda criança, começou a participar de concursos de beleza. Karina Reis tinha um sonho – pelo menos é o que dizia antes de levar sua vida para outro caminho –, de estudar e conquistar um lugar no mundo.

Aos 11 anos, foi matriculada em um curso de ballet. Gostava de dançar, mas preferia as passarelas e o “salto alto”.

Em 2010 veio o primeiro grande momento da carreira, quando foi escolhida para a semifinal do Menina Fantástica, concurso do programa Fantástico, da TV Globo. Para chegar à semifinal, a “menina de Pinhais” venceu mais de 2,7 mil concorrentes do Paraná.

Na época, Karina estudava Educação Física e fazia, em paralelo, um curso de cinema. Lá ela teve a oportunidade de roteirizar, produzir e até mesmo atuar em curtas-metragens. Foi aí que passou a pensar em  mudar de curso, para Publicidade e Propaganda.

Aos 23 anos seguia firme em busca de um lugar ao sol e conquistou o miss Pinhais.

“Se você olhar minhas fotos de quando era pequena, em 100% delas estou fazendo alguma pose, ser modelo é o sonho de toda menina”, contou em entrevista à revista de celebridades Devista.

O sonho virou pesadelo – ou filme de horror – em agosto do ano passado, quando Karina Reis foi presa sob suspeita de participar do sequestro de um empresário, com quem trabalhava. Na ocasião, a polícia prendeu também o namorado dela, o policial Janerson Gregório da Silva.

Para os investigadores, Karina teria repassado todas as informações ao namorado para esquematizar o sequestro. Eles teriam agendado uma reunião, onde a vítima foi abordada quando chegava ao escritório e levada até o cativeiro.

Foto: Reprodução Facebook

Karina foi liberada em novembro sob a condição de usar tornozeleira eletrônica. No último dia 3, ela rompeu o equipamento de monitoramento e desapareceu. Dois dias depois, seu namorado também fugiu do Batalhão de Guarda, em Piraquara, na Grande Curitiba. A suspeita dos investigadores é que os dois foram para o Paraguai.

Agora, jovem que um dia sonhou em conquistar o mundo0 passou a ser procurada pela Interpol, a polícia internacional encarregada de crimes que não se restringem às fronteiras de um só país. O nome de Karina também será incluído no sistema da Polícia Federal, que impede a saída do país de pessoas foragidas da justiça, por determinação é do juiz substituto da 2ª Vara Criminal de São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, Siderlei Ostrufka.

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