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Ex-secretário Deonilson Roldo. Foto: Daniel Caron/Arquivo Gazeta do Povo
Ex-secretário Deonilson Roldo. Foto: Daniel Caron/Arquivo Gazeta do Povo| Foto:

Adotando a mesma estratégia vitoriosa da defesa do ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB), o ex-secretário do tucano Deonilson Roldo também resolveu apelar para Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), na tentativa de sair da prisão. Roldo foi detido preventivamente no dia 11 de setembro último, no âmbito da Operação Piloto, que hoje está abrigada na 23ª Vara Criminal de Curitiba, da Justiça Federal do Paraná.

Assim como fez Beto Richa, Pepe Richa (irmão do tucano), Luiz Abi (primo dos irmãos Richa) e outros, Deonilson Roldo pede um habeas corpus de ofício diretamente a Gilmar Mendes, driblando o sorteio entre todos os ministros da Corte.

Na Operação Piloto, o Ministério Público Federal (MPF) denunciou Roldo pelos crimes de corrupção, fraude à licitação e lavagem de dinheiro, relacionados a um contrato feito em 2014 entre o governo do Paraná e a Odebrecht para a realização de obras na PR-323.

Mas, Roldo também é alvo de outras duas investigações, ligadas à Operação Integração, também do MPF, e à Operação Rádio Patrulha, do Ministério Público do Estado do Paraná (MP-PR).

Na petição que levou a Gilmar Mendes nesta sexta-feira (26), a defesa de Roldo fala que as autoridades envolvidas nos três casos agem de forma “totalmente coordenada”. “Não bastasse o inequívoco compartilhamento de provas, houve, ainda, inegável compartilhamento de servidores públicos, se constituindo em verdadeira “ação entre amigos”, nas atividades persecutórias desenvolvidas nas referidas operações”, escrevem os advogados Alessandro Silvério, Bruno Augusto Gonçalves Vianna e Sylvio Lourenço da Silveira Filho.

Em decisões recentes, Gilmar Mendes já concedeu um “salvo conduto” a investigados da Operação Rádio Patrulha (incluindo Beto Richa) e da Operação Integração (incluindo Pepe Richa). Assim, Roldo pede agora o mesmo benefício a ele, alegando que a Operação Piloto trata de “fatos antigos e supostamente cometidos em determinada situação de poder econômico e político, que claramente não mais persiste”.

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