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Deputado estadual Ratinho Júnior (PSD), pré-candidato ao governo do Paraná. Foto: Alexandre Mazzo/Arquivo Gazeta do Povo
Deputado estadual Ratinho Júnior (PSD), pré-candidato ao governo do Paraná. Foto: Alexandre Mazzo/Arquivo Gazeta do Povo| Foto:

Dos mais de R$ 112 milhões que estão reservados no “Fundão Eleitoral” para o Partido Social Democrático (PSD), até R$ 3,5 milhões podem ser destinados à campanha eleitoral de Ratinho Júnior, que é o candidato do PSD ao governo do Paraná.

No total, o Fundo Especial de Financiamento de Campanha, o conhecido “Fundão Eleitoral”, que é abastecido com recursos públicos, distribuirá cerca de R$ 1,7 bilhão entre todos os partidos políticos. Mas, dentro das legendas, a distribuição do dinheiro fica a cargo dos próprios filiados e dirigentes das siglas.

O único critério já definido legalmente, e que deve ser obedecido por todas as legendas, tem relação com as candidaturas femininas: do total aplicado em campanhas eleitorais pelo partido político, ao menos 30% deve ser destinado às campanhas das candidatas mulheres.

A maioria dos 35 partidos políticos existentes no Brasil já informou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de que forma pretendem utilizar o dinheiro. De modo geral, eles estão dando prioridade às campanhas dos candidatos que já detêm mandato e que buscam cadeiras no Congresso Nacional.

No caso do PSD, uma resolução da sigla assinada em 11 de julho estabeleceu que o “teto” para os candidatos a governos de estados ficará em R$ 3,5 milhões. No Paraná, Ratinho é o nome do PSD ao Palácio Iguaçu. O blog De Brasília já havia informado lá atrás que Cida Borghetti, adversária de Ratinho nas urnas, terá cerca de R$ 4,5 milhões da sua legenda, o Partido Progressista (PP), para a campanha ao governo do Paraná.

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Mas o dinheiro do Fundão Eleitoral não é a única fonte de receita dos candidatos em 2018 – que ainda podem contar com doações do eleitorado e também do Fundo Partidário (o Fundo Especial de Assistência Financeira aos Partidos Políticos). Além disso, partidos políticos que integram as chapas de Ratinho e de Cida também podem utilizar parte das suas fatias no Fundão Eleitoral para as campanhas dos respectivos aliados.

Cida Borghetti deve registrar uma coligação composta por oito siglas, PP, PMN, PSDB, PTB, DEM, PSB, PROS e PMB. Ratinho deve consolidar uma reunião de nove legendas, PSD, PSC, PPS, PRB, PHS, PR, PV, PODE e Avante. São as duas maiores alianças da disputa ao governo do Paraná. O prazo para registro de candidatos no TSE se encerra às 19 horas da próxima quarta-feira (15).

Pelas regras em vigor, cada candidato ao governo do Paraná pode gastar até R$ 9,1 milhões no primeiro turno da campanha eleitoral. Em 2014, somente o candidato vitorioso, Beto Richa (PSDB), arrecadou quase R$ 26 milhões para fazer sua campanha eleitoral. Naquele ano, doações de empresas ainda eram permitidas.

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