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Daniel Derevecki/Gazeta do Povo
Daniel Derevecki/Gazeta do Povo| Foto:
Daniel Derevecki/Gazeta do Povo

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Você já parou para pensar o que é o dinheiro? Por que confiamos em retalhos de papel ou círculos de metal? Afinal, por que usamos o dinheiro, a pecúnia?

Além de obrigação definida em lei (no Brasil, a Lei 9.069/95), o chamado curso legal, o dinheiro circula em razão da confiança que nós depositamos nele. Trata-se de um pedaço de papel ou metal que serve para realizar trocas. Ao invés de ocorrerem diretamente entre bens, o dinheiro atua como bem intermediário, capaz de definir o valor de algo.

Nada impede trocas diretas entre bens (escambo). Por exemplo, é possível – em tese – adquirir um computador novo mediante entrega de um bem equivalente (uma televisão, por exemplo). Porém, para facilitar trocas, há o dinheiro, uma espécie de bem econômico (como o são o computador e a televisão), mas é um bem extremamente líquido (de fácil troca) e passível de fracionamento (posso pagar os centavos).

Hoje, confiamos na moeda Real, de emissão do Estado (do Banco Central, especificamente). Por isso, além da obrigação legal de aceitá-la, há a confiança no seu valor. Vale ressaltar que o Real não possui lastro (assim como é o dólar). É possível, em crise econômica, que o dinheiro perca seu valor e sua confiança, o que faz com que as pessoas se utilizem de outros bens para realização de trocas.

A questão que eu quero levantar, e que será respondida no próximo post, é: e se o dinheiro fosse desestatizado? Se não houvesse emissões de dinheiro apenas pelo Estado?

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