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(Imagem: Patrícia Melo)
(Imagem: Patrícia Melo)| Foto:
(Imagem: Patrícia Melo)

(Imagem: Patrícia Melo)

 

A 2ª edição da Gibicon – Convenção Internacional de Quadrinhos de Curitiba – foi um sucesso. Não só porque emplacou diversas reportagens na imprensa curitibana e atraiu um grande público, mas principalmente porque proporcionou conhecimento, referências artísticas e educativas para quem estava na cidade. O evento aconteceu de 4 a 7 de setembro, no Portão Cultural (MuMA – Museu Municipal de Arte).

Fui visitar a Gibicon no sábado à tarde, acompanhada do meu filho, de 12 anos. Os corredores estavam lotados por pessoas vidradas por HQs (Histórias em Quadrinhos), mas também por gente curiosa (assim como eu), que se divertiram e se impressionaram com o que, até então, era novidade aos olhos. Fiquei arrependida de não ter ido antes, pois, além das exposições de artistas nacionais e internacionais (destaque para o coreano Kim Jung Gi), a edição proporcionou oficinas, palestras, mesas de debates, lançamentos etc. E tudo praticamente de graça.

Ao passar pelos estandes, que apresentavam os mais diversos estilos de HQs, e ao visitar as exposições, eu refletia que aquele espaço era uma grande oportunidade de aprendizado. Com as charges, é possível analisar fatos e contextos históricos, já as narrativas dos quadrinhos são um convite à análise textual e, com os desenhos, observa-se a matemática, com noções de profundidade, cálculos, formas, preenchimento de espaços etc. E esses são apenas alguns exemplos.

Fiquei feliz em ter proporcionado ao meu filho esse momento. E ainda depois, quando voltamos para casa, trocamos ideias e experiências de tudo o que vimos naquela tarde. Programas assim são ótimos para o fortalecimento de vínculos e para a abertura da mente para referências sobre o mundo. É indicado para crianças, jovens e adultos, não importa a idade e nem a profissão.

Mas, como o eixo do blog é “Educação e Mídia”, dedico este texto especialmente aos professores. Existem vários estudos que abordam o quadrinho como instrumento pedagógico e seu uso como ferramenta de incentivo à leitura. Inclusive, esse era tema de uma das mesas de debate do evento. Não precisa ser especialista em desenho e nem pesquisador da área para levar a HQ para dentro da sala de aula. Uma visita à Gibicon pode ser o primeiro passo (em 2016 tem mais!).

Apesar do evento já ter ocorrido, várias exposições ainda estão no MuMA até dia 28 de setembro – contando com o painel de Kim Jung Gi, desenhado ao vivo pelo próprio artista durante a edição. Corre lá, ainda dá tempo de ver pelo menos um pouquinho do que a Gibicon deixou para Curitiba. Vale a pena!

>>Patricia Melo é jornalista desde 2001 e há nove anos atua em benefício da Educação por meio da Comunicação. Por meio da sua empresa,
Presença – Comunicação Educacional, produz textos, entrevistas e reportagens direcionados especialmente ao universo educacional. Dessa forma, contribui para um diálogo mais consistente e criativo entre a Escola e a Família. A profissional colabora voluntariamente com o Instituto GRPCOM no blog Educação e Mídia.

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