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A estrutura reflete a cultura do país do arquiteto africano Diébédo Francis Kéré. (crédito: Reprodução/Erik Jan Ouwerkerk).
A estrutura reflete a cultura do país do arquiteto africano Diébédo Francis Kéré. (crédito: Reprodução/Erik Jan Ouwerkerk). | Foto:

Dando continuidade na sua tradição em convidar arquitetos de destaques do mundo todo para criar pavilhões, a Serpentine Galleries já tem um novo nome para 2017: Diébédo Francis Kéré. O arquiteto africano divulgou os detalhes da estrutura que será erguida no parque londrino Kesington Gardens.

 

A estrutura reflete a cultura do país do arquiteto africano Diébédo Francis Kéré. (crédito: Reprodução/Erik Jan Ouwerkerk).
A estrutura reflete a cultura do país do arquiteto africano Diébédo Francis Kéré. (crédito: Reprodução/Erik Jan Ouwerkerk).

 

A proposta de Kéré para 2017 é enraizada na tradição africana, a inspiração foi uma árvore de Gando, Burkino Faso, cidade natal do arquiteto. Ele conta que as pessoas se reúnem embaixo da copa para realizar atividades sob a sombra. “Minha experiência de crescer em uma aldeia remota do deserto incutiu uma forte consciência das implicações sociais, sustentáveis e culturais do design. Acredito que a arquitetura tem o poder de surpreender, unir e inspirar, ao mesmo tempo que intermedeia aspectos importantes como a comunidade, a ecologia e a economia” contou Francis.

 

O pavilhão 2017 da Serpentine Gallery emprega elementos fundamentais para os seres humanos, promovendo um senso de liberdade. (crédito: Divulgação/Kéré Architecture)
O pavilhão 2017 da Serpentine Gallery emprega elementos fundamentais para os seres humanos, promovendo um senso de liberdade. (crédito: Divulgação/Kéré Architecture)

 

O novo pavilhão tem uma grande cobertura de madeira expansível, que cria um efeito dinâmico com as sombras, sobre uma estrutura de aço que remete a copa das árvores. Concebida como um ‘micro cosmos’ a estrutura agrega um senso de comunidade, uma percepção social e mescla aspectos culturais de design.

 

A estrutura foi concebida como um ‘micro-cosmos’ agregando um senso de comunidade e uma percepção social. (crédito: Divulgação/Kéré Architecture).
A estrutura foi concebida como um ‘micro-cosmos’ agregando um senso de comunidade e uma percepção social. (crédito: Divulgação/Kéré Architecture).

 

O telhado da estrutra tem uma membrana transparente que deixa a luz do sol entrar e protege dos dias chuvosos, nestas condições um óculo captará a água que se transforma em uma cachoeira central. A noite o pavilhão ganha outra personalidade, onde sua construção de madeira se torna uma fonte de iluminação. A ideia é criar um lugar que promove um senso de liberdade e uma conexão com a natureza, empregando elementos fundametais para a sobrevivência e prosperidade dos seres humanos. O pavilhão ficará aberto do dia 23 de junho até 8 de outubro. Clique aqui para acessar o site.

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