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História e Música – mesa na Semana Acadêmica de História da UFPR
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Hoje tive o prazer de voltar ao Anfi-teatro 400 do prédio da General Carneiro da UFPR.

Há dez anos atrás eu freqüentava o prédio como aluno do Mestrado em História da UFPR.

Desta vez estive lá participando como convidado na Semana Acadêmica de História, dividindo a mesa com o colega historiador, músico e professor Fábio Poletto, da EMBAP.

Ambos fomos colegas na graduação, na pós, no mestrado e no doutorado. Uma amizade de longa data e um companheirismo em muitas aventuras acadêmicas, passando pelas dificuldades que acossam os estudantes e pesquisadores das áreas de Ciências Humanas e de Artes no Brasil.

Agora estávamos lá, os dois felizes por voltar à velha casa, e dividindo experiências com a nova geração de historiadores que estão se formando no glorioso DEHIS-UFPR.

Tivemos um interessante bate-papo sobre pesquisa em história e música, comentando nossos trabalhos, problemas metodológicos, concepções teóricas, fontes, arquivos, documentos, entre outras coisas.

Divulgação
A Música segundo Tom Jobim constrói narrativa a partir de sequência de canções sem muita preocupação com linearidade ou ordem cronológica

(Ao lado, Tom Jobim, tema das pesquisas do prof. Fábio Poletto)

Casa cheia, audiência muito interessada, perguntas instigantes – tudo concorreu para um evento muito proveitoso, como tenho certeza que está sendo toda a programação da semana. Embora os compromissos diversos não me permitam acompanhar todo o evento.

Os slides que fiz para organizar minha fala e lembrar as coisas que queria discutir com o pessoal estão aqui.

Espero que as questões discutidas na semana levantem o interesse de novos pesquisadores para trabalhar com música no âmbito da história. Um assunto que tem muita coisa interessante para se fazer, e carecendo de abordagens coletivas e interdisciplinares.

Algumas das coisas que discutimos lá já são assunto neste blog e em outros lugares onde escrevo, então vão aqui alguns links:

História e música: os anos 60 – minha palestra no IFPR

José Miguel Wisnik – Machado maxixe: o caso Pestana

Sobre a relevância dos departamentos de música em Curitiba

A carta aberta de Camargo Guarnieri

Reconsiderando Pixinguinha

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