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Gustavo e Fruet (PDT) e Mirian Gonçalves (PT) (Foto: Ivonaldo Alexandre)
Gustavo e Fruet (PDT) e Mirian Gonçalves (PT) (Foto: Ivonaldo Alexandre)| Foto:

Quando a gestão de Gustavo Fruet (PDT) à frente da prefeitura de Curitiba estava chegando ao fim, a crise entre o então prefeito e sua vice Mirian Gonçalves (PT) chegou ao ápice. Quase dois anos depois, as rusgas ainda geram troca de acusações públicas, especialmente no momento em que ambos tentam viabilizar uma campanha ao Senado Federal.

Em uma entrevista concedida ao portal Bem Paraná, Fruet comentou o episódio em que Miriam assumiu a prefeitura e assinou um decreto de utilidade pública para desapropriação de uma área que contrariava a posição do prefeito. Ele criticou esse ato, mas contemporizou sobre a relação com a então vice.

“É uma questão de lealdade. Acho que isso tinha que ser combinado com o prefeito antes da viagem para não ser tomado de surpresa. Eu quero deixar uma imagem de boa lembrança de Mirian, jamais imaginar que ela foi o Temer do Gustavo em Curitiba”, afirmou.

Mirian aproveitou a deixa e enviou uma nota ao Bem Paraná com críticas contundentes a Fruet. Ela começou defendendo a publicação do decreto e logo partiu para críticas diretas ao ex-prefeito. A essência da nota é a defesa que Mirian faz do PT – que será o tom de sua campanha ao Senado. Para isso ela ataca o principal argumento de Fruet para as dificuldades de sua gestão: a crise econômica.

“Ao contrário do que costuma lamentar-se, seu governo ocorreu durante período considerado de pleno emprego no país, com muitos programas federais como o Minha Casa Minha Vida; Bolsa Família, Farmácia Popular, agora cortados ou drasticamente reduzidos, que tinham impacto direto na vida da população de baixa renda e na economia local”.

Ainda sobre esse tema, a ex-vice-prefeita condenou o posicionamento de Fruet durante o processo impeachment de Dilma Rousseff (PT).

“O Gustavo sempre foi tratado com muito carinho pela Presidenta e prontamente atendido, seja nos seus pedidos de audiência ou vindas dela à Curitiba para liberação de verbas para a cidade. Gozava de livre trânsito no Governo Federal. Quando a conjuntura política mudou e tornou-se desfavorável, o ex-prefeito, como é da sua personalidade, assinou uma carta contra o impeachment de Dilma e ao mesmo tempo passou a apoiar o golpe”, escreveu.

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