A dieta para “Narcos”, opinião sobre o governo Dilma e outras revelações de Wagner Moura

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(Imagem: Divulgação/Netflix)

Pizza, sorvete, cerveja, vinho e sobremesa todo dia. Essa foi a “receita” de Wagner Moura para ganhar peso e ficar mais parecido com o traficante Pablo Escobar, que o brasileiro interpreta em “Narcos”.

“Me esforcei muito para engordar, porque meu corpo é de magro. Então, comi tudo que não prestava e era bom”, contou o ator em entrevista na edição da setembro da GQ.

A segunda e última temporada da série – cujo final todo mundo já sabe – estreia no Netflix nesta sexta-feira (2), mas as filmagens já aconteceram há um bom tempo. Além do peso extra – sete quilos já foram embora-, Wagner quer se livrar dos “dois anos de maldade, tiros e morte” que o personagem lhe trouxe.

E não foi só o ator que se envolveu de forma tão intensa com a produção. Durante a gravação da segunda temporada, toda a família resolveu se mudar para a Colômbia. Com Wagner, foram a mulher, Sandra Delgado, e os três filhos do casal, Bem, Salvador e José. Sobre a estada, o artista disse que foram meses “maravilhosos”. As crianças aprenderam espanhol e estudaram em uma escola de regime integral.

À revista, o intérprete de Escobar também falou sobre política, já que foi uma das personalidades brasileiras que mais ferrenhamente se posicionou de forma contrária ao impeachment de Dilma Rousseff. Quando concedeu a entrevista, o mandato da presidente ainda não havia sido cassado.

“Dilma é uma presidente muito incompetente. Nunca votei nela e já batia no governo desde 2013. Reconheço o progresso que o PT fez para diminuir a desigualdade social, mas o ciclo do PT acabou, caiu de maduro, de corrupto e incompetente”, afirmou. “Não sou petralha nem coxinha”.

O ator, porém, acredita que o impeachment é uma manobra de interesses. “Quando a bonança deixou de favorecer a esse segmento da elite, aplica-se a velha solução latino-americana: tirar e colocar quem eles querem. Isso é golpe. E não posso compactuar”.

Agora, com o fim da série, Wagner quer dirigir seu primeiro longa-metragem. O assunto? Carlos Marighella, guerrilheiro de esquerda morto durante a ditadura militar. “Para ser xingado ainda mais”, brincou. Senso de humor, ao menos, ele tem.

Confira o trailer da segunda temporada de “Narcos”: