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Orlando em Julho? Pense bem…
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Engraçado como existem coisas na vida que você acredita piamente que jamais fará de novo, mas o tempo passa e você simplesmente apaga da memória esses momentos e pronto, repete o que por experiência própria não deveria repetir. Comigo aconteceu de novo: anteriormente jurei para mim mesmo que jamais voltaria para Orlando na Flórida no mês de julho. Pois é, voltei.

Calor insuportável, temperaturas que facilmente passavam dos 35 graus, mas com sensação térmica que parecia estar 45. Não podemos esquecer também que julho é mês de férias nos EUA (assim como praticamente no mundo inteiro também), e como não podemos pensar em Orlando sem lembrar dos parques, imagina a quantidade de pessoas que tiveram a mesma “ótima” ideia de se dirigir ao mesmo destino nesses dias de verão do hemisfério norte. Resultado, filas imensas nos brinquedos dos parques, com espera que chegavam a 120 minutos nas principais atrações, como o recém inaugurado “Skull Island: Reign of King Kong” na Universal.

Estava com minha família, e isso inclui o motivo principal de termos escolhido esse destino, meu filho Gabriel de oito anos. Acho que isso explica tudo, até os esquecimentos de juras de não voltar nessa época. Acho até mais do que explique, talvez até justifique, pois quem tem filho nessa faixa de idade sabe que os pais fazem de tudo para satisfação dos pequenos.

Mas vamos ao assunto principal do blog: música. Aproveitei meu tempo em Orlando para assistir ao único show interessante que aconteceria na cidade nos dias que eu estaria lá, o Summerland Festival. Um festival que está cruzando os EUA e deve ter sua última apresentação no dia 5 de setembro em Du Quoin, IL, após passar por Las Vegas, St Louis, Salt Lake, entre muitas outras grandes cidades americanas. Em Orlando a apresentação foi no Hard Rock Café Live, no City Walk que fica anexo ao Complexo da Universal.

Com “line up” formado pelas bandas LIT, Sponge, Everclear e Sugar Ray, o festival tem um formato interessante. Apesar de serem quatro bandas a se apresentar, ele não é muito longo, com os três primeiros shows durando em torno de 50 minutos e somente a última banda, a Sugar Ray, que o show durou pouco mais de uma hora.

A primeira a  se apresentar foi a LIT, banda californiana que tem como principal sucesso comercial “My Own Worst Enemy”. Foi com essa música o único momento de seu show que a banda conseguiu acordar a plateia. Mas para começar o evento foi legal.

Na segunda apresentação da noite, com a banda Sponge de Detroit, o público já estava mais receptivo ao palco, e o vocalista da banda, Vinnie Dombroski, soube tirar proveito disso. Mas foi na terceira banda da noite, a Everclear, que o festival atingiu seu melhor momento. A banda que tem o nome inspirado na bebida mais forte do mundo (com até 95% de teor alcoólico), foi por muito tempo comparada ao Nirvana. O vocalista Art Alexakis foi acompanhado pelo público em todos os hits do grupo como “Santa Monica”, “I will By You a New Life” e “Father of Mine”, entre outras grandes canções de seu rock alternativo e contundente. Após a apresentação, conversei com os integrantes do Everclear, e Alexakis me disse ter muita vontade de trazer a banda para se apresentar no Brasil.

O fim da festa ficou a cargo da também californiana Sugar Ray, com seu pop/rock marcante dos anos 90. Uma apresentação um pouco “água com açúcar”, apesar da boa vontade e esforço do vocalista Mark McGrath – que algumas vezes até exagerava no rebolado e outras lembrava os trejeitos de Sérgio Malandro. Mas as músicas são boas e a galera conhece e canta junto. Receita certa pra fechar a noite e mandar todos felizes para casa. Não faltaram as clássicas “Every

Mark Mcgrath, vocalista do Sugar Ray

Morning”, “Someday” (assista o clip no final do post), “Into Yesterday” ou “When it’s Over” e teve até um cover da Música “You Are Unbelievable” da EMF. (disponibilizei vários vídeos e fotos dessa noite no Instagram cesar brecailo e na minha página do Facebook César Brecailo, pra quem quiser conferir).

Apesar das minhas reclamaçōes do começo do post, Orlando continua um fantástico destino de férias em família, mas vamos sempre lembrar de não cair na besteira de ir para lá em julho. Combinado?

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