Adoçantes são um assunto polêmico. Você já se perguntou qual deveria usar? Bem, vamos elucidar esse assunto de uma maneira bem didática e que os fará tirar suas próprias conclusões…
O primeiro adoçante artificial produzido em 1878 foi a sacarina! Constantin Fahlberg trabalhava no laboratório de um professor da John Hopkins University testando a pureza de carregamentos de açúcar e, nas horas vagas estudando derivados de piche. Numa noite, ao comer um pão após o trabalho, percebeu-o doce e viu que suas mãos é que o estavam adoçando. Descobriu assim que o “doce” era uma mistura de ácido sulfubenzóico, cloridio de fósforo e amônia fervidos, resultando na Imida o-sulfobenzóica. Após combinada com dióxido de enxofre, cloro, amônia, ácido nitroso e ácido antranílico (usado como corrosivo de metal) nasceu a sacarina. Numerosos estudos demostram ser causadora de câncer de bexiga, alergias, doenças respiratórias, dores de cabeça e diarreia.
Outro é o ciclamato de sódio. Proibido em muitos países, inclusive na terra do refrigerante, os EUA, mas aqui no Brasil é permitido, desde que sua dose seja controlada. Dois copos de 200 ml, dependendo do seu peso, já extrapola a dose diária recomendada… Sendo 15 vezes mais barato que aspartame, adivinhem o que nos acontece??? Aqui o lucro da indústria do refrigerante é bem maior. E este veneno é usado não só nos refrigerantes brasileiros mas também em bebidas, alimentos e suplementos alimentares “zero calorias”, e, sendo derivado de petróleo, pode causar câncer de testículo, do trato urinário, infertilidade, diarréia, cálculos renais, nefrite, anemia, plaquetas baixas, e calcificação no músculo cardíaco.
Mesmo existindo campanhas contra o aspartame, ele ainda está presente nos chicletes, refrigerantes, biscoitos e até em alguns medicamentos. Assim, fica complicado calcular qual a dose ingerida e dita “segura” pelos fabricantes e defensores desse adoçante. Vejam que interessante como surgiu essa substância: A Monsanto foi quem o produziu e demorou 20 anos para conseguir aprovação do FDA. Essa indústria é produtora de herbicidas, substâncias transgênicas e foi ela quem desenvolveu o agente laranja usado na guerra do Vietnã. Coincidência ou não, mas também há 20 anos que o índice de Alzheimer, Parkinson, Obesidade, Esclerose múltipla e Fibromialgia aumentou drasticamente entre os americanos. Este adoçante “inofensivo” possui um álcool que, quando submetido a temperaturas que excedam 30ºC libera formaldeído e ácido fórmico, usado para fabricar veneno de formigas. Ou seja, se a temperatura média do nosso corpo é de 36ºC, toda vez que consumimos o aspartame, o transformamos em ácido fórmico dentro do nosso organismo. A mesma substância do veneno de formigas… kkkk Além de ter ação tóxica sobre as células do cérebro, os neurônios.
Já a sucralose, descoberta em 1976 na Inglaterra, foi alardeada como o melhor adoçante, mas na verdade é um composto químico extremamente sintético e resistente à biodegradação pela adição de átomos de cloro, e que adoça cerca de 400-800 vezes mais que o açúcar. Esta estabilidade torna a sucralose uma substância “não metabolizável” pelo organismo. Será? Apesar das alegações do fabricante, a sucralose é absorvida nos humanos entre 11-27%, segundo o relatório “Final Rule” do FDA (Food and Drug Administration). De acordo com o Conselho Japonês de Saneamento e Alimentação, cerca de 40% de sucralose ingerida é absorvida. O restante é excretado nas fezes e urina, processo que pode levar até 36 horas. Apesar de ser um produto sintético, é considerada natural por utilizar como base uma matéria-prima natural… Menos, né? O adoçante é sintetizado em laboratório e é considerado natural?! Como assim? Na presença de sucralose, a absorção de glicose fica aumentada horas, e, consequentemente tomando esse adoçante, você encaminha seu metabolismo para a diabetes.
O agave, muito tempo usado como opção saudável, é tão bom assim? Produzido do amido de uma raiz semelhante ao milho, é um carboidrato conhecido como inulina, uma fibra altamente indigesta. Por meio de um processo químico, é transformado em frutose altamente concentrada, suas enzimas são modificadas geneticamente e são somados à fórmula ácidos cáusticos, clarificantes e agentes químicos filtrantes. Os dois tipos existentes de agave – o claro e o escuro são iguais e não são provenientes de origens orgânicas, portanto não engula essa! O escuro é apenas o resultado de um erro de produção, onde é queimado sem querer. Este adoçante é rico em saponinas capazes de destruir células vermelhas do sangue, agindo muitas vezes como abortivo. Para terem idéia, esta substância é usada como veneno para peixes. Pode trazer diversos problemas, como alterações no fígado, desmineralização dos ossos, hipertensão arterial, endurecimento das artérias, obesidade, doenças cardiovasculares, diarréia, vômito, etc.
Já a stévia, tem poder adoçante que pode ser 300 vezes superior à sacarose, além de não conter calorias. É extraída de uma planta nativa da América do Sul, a stevia rebaudiana. Não houve efeitos colaterais associados, Seu sabor não é afetado pelo aquecimento. E é recomendada para quem tem fenilcetonúria – doença rara e congênita em que a pessoa não tem a capacidade de quebrar moléculas de um aminoácido chamado fenilalanina.
O demerara é um açúcar rico em vitaminas B1, B2, B6, cálcio, magnésio, cobre, fósforo e potássio. Não carrega aditivos químicos. Mas, embora seja rico nutricionalmente, é um produto que engorda, pois carrega mais de 300 calorias a cada 100 gramas.
Produzido sem adição de químicos, o açúcar de coco é uma alternativa saudável. O processo de extração é feito a partir das flores da palma de coco. O índice glicêmico é mais baixo (35, contra 68 do açúcar refinado), logo as chances de estocar uns quilinhos extras diminui, e favorece as pessoas que possuem diabetes tipo 2. Por não passar pelo processo industrial de refinamento, esta versão mantém vitaminas e minerais, contendo quantidades elevadas de potássio, magnésio, zinco e ferro, além de vitaminas B1, B2, B3 e B6.
Ou seja: o vilão não é o açúcar bruto (não industrializado) e sim, o usuário dele. A partir do momento que se usa demais essa substância, se abusa dela, acaba-se ficando viciado, como por uma droga. Quando você toma um copo de refrigerante, já estourou sua cota do dia.
E para aqueles que não querem perder o sabor doce, opções saudáveis para substituí-los: stevia, xilitol, taumatina, açúcar mascavo, açúcar demerara e mel orgânico. A regra básica é a seguinte: quanto mais escuro é o açúcar, mais vitaminas e sais minerais ele tem. Todas essas opções vão depender muito do paladar e disponibilidade financeira. São naturais DE VERDADE e portanto não prejudicam a saúde. Como eles também podem engordar, é importante o equilíbrio no consumo, ok?
Por Raquel Camargo
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