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Depois de tingir meu cabelo de vermelho em três tons diferentes, laranja e castanho claro, decidi deixar a raiz crescer. Quando o cabelo natural estava quase nos ombros, cortei curto e mantive meus fios sem nenhuma química por mais de dois anos. Nunca tive apego com o cabelo, afinal, “cabelo cresce” (e o meu, cresce bem rápido); mas confesso que estava ligada aos meus longos cabelos castanhos. Ainda bem que sou movida à mudança, e um novo momento sempre pede um novo corte.

Para diminuir as chances de sair insatisfeita do salão, pesquise! Referências de revistas ou cabelos de pessoas famosas que tenham um formato de rosto parecido com o seu são boas formas de avaliar antes de escolher. Outro ponto importante é conversar com o profissional: ele vai tirar suas dúvidas sobre a manutenção, as facilidades e os pontos “negativos” do corte. Quem pratica atividade física com frequência, por exemplo, precisa de um cabelo que possa ser preso (ou bem curto).

O antes. (foto: Ketilyn Almeida)

Quando decidi passar a tesoura, revi as referências que colecionava e optei pelo corte long bob por ser prático para manter solto e permitir penteados presos. O cabeleireiro Francis Cidarta Vidal me explicou todos os detalhes do corte, que tem a base reta e fios levemente repicados. Ele também me falou sobre a versatilidade do long bob: posso usá-lo levemente “despenteado” para um visual com ar natural e despojado, ou deixa-lo bem liso e dividido na lateral para criar um look sofisticado. Falando nisso, dividir o cabelo na lateral é a dica do Francis para alongar (e afinar) o rosto. Quem não quer?

Os primeiros fios indo embora… (foto: Ketilyn Almeida)

Para iluminar o rosto, a colorista Nice Vaz me ajudou a escolher uma nova cor. Ao invés de colorir o cabelo todo, optamos por mechas com foco nas pontas mantendo a raiz natural. A Nice me mostrou algumas opções de coloração, e, após a descoloração, aplicou o tonalizante acobreado que escolhi. Do ruivo claro, passando pelo vermelho intenso, ao vinho, os tons avermelhados estão em alta, e adotar às mechas ou colorir as pontas com essas cores é uma ótima opção para atualizar o visual sem radicalizar.

Descolorindo. (foto: Ketilyn Almeida)

Não é segredo para ninguém que o processo de descoloração agride os fios. Para reparar os meus, a especialista Sirlene Barbosa aplicou o tratamento CPR. A sigla significa, em inglês, Cuticle Porosity Reconstructive Treatment, ou seja, o tratamento serve para recompor a porosidade das cutículas, selar os fios e preservar a hidratação natural. A Sirlene entende tudo de tratamento, e logo vou contar um pouco mais sobre o CPR e outros por aqui.

Adorei o resultado! Meu cabelo ficou moderno, leve e super fácil de arrumar. De manhã, nem penteio. Passar os dedos entre os fios e aplicar um pouco de pomada modeladora já é o suficiente para ficar arrumada.

Cabelo novo. (foto: Ketilyn Almeida)

Pensando em mudar? Não tenha medo! Às vezes tudo que você precisa para sentir-se mais bonita e ver uma nova versão de si mesma ao se olhar no espelho.

Com Nice Vaz, Francis Cidarta Vidal e Rogério Santana. (foto: Ketilyn Almeida)

Obrigada, Francis, Nice, Sirlene, Rogério e toda a equipe do Torriton por tornarem ainda mais agradável e divertida a minha “missão cabelo novo”.

Agradecimento: Torriton e Ketilyn Almeida Fotografia.

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