DICAS PARA AUMENTAR A LIBIDO
Todas as pessoas nascem com o potencial de sentir desejo. Mas, então, porque algumas parecem sentir mais e outras menos que outras? Na verdade, há graus de potencialidades diversas, e temos as disfunções sexuais para mais ou para menos…
Trocando em miúdos, temos várias causas de diminuição de desejo sexual, e é imperativo aqui diferenciar o desejo da excitação sexual.
Uma mulher na menopausa pode ter desejo sexual, sem que tenha excitação a nível genitálico. Isso é comum nas mulheres que não fazem terapia de reposição hormonal, e nelas o reflexo da lubrificação pode estar bloqueado pela deficiência de estrogênio (estradiol).
Também no homem, o desejo pode não se evidenciar com ereção do pênis, por fatores orgânicos ou uso de medicamentos por exemplo.
Muitos fatores alteram o desejo sexual em homens e mulheres: estresse, depressão, hipogonadismo com quedas hormonais, doenças da tireóide, ansiolíticos, antidepressivos, anemias, uso de anticoncepcionais hormonais, educação familiar sexualmente castrativa e dificuldades no relacionamento interpessoal, crenças religiosas, violências sexuais, medo de engravidar e de enfermidades de transmissão sexual, etc.
Existe ainda a situação muito freqüente de um longo processo de habituação. A imobilização criativa dos parceiros é tarefa ingrata que acaba com a relação e o desejo, e às vezes a insatisfação no relacionamento faz com que os parceiros usem o sexo (ou a negação dele) para ferir o outro..
Em meu consultório evidencio como causas mais freqüentes o uso de anticoncepcionais hormonais (que levam a uma queda dos hormônios sexuais e diminuição de libido) e o periodo menopáusico (com quedas hormonais da própria fase). Nos homens a andropausa, claro, com todas as causas que citamos em artigo anterior.
De qualquer maneira, os tratamentos existem e são de resultado excelente. Que tal procurar ajuda já e voltar a namorar com a intensidade do inicio? Não espere enchendo sua cabeça de coisas que podem não ser reais como achar que virou rotina, que tem filho pequeno, que viraram amigos, sócios, irmãos, mas não mais amantes. As soluções existem. São reais e normalmente rápidas, ok?
Por Raquel Camargo – Médica
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