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Preciso extrair os meus sisos, e agora?
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Quem nunca ouviu falar ou tem curiosidade sobre o dente do siso?

Ele é também chamado de terceiro molar e conhecido popularmente como “dente do

juízo”, por nascer coincidentemente e na maioria das vezes, na adolescência. Está presente na

maioria das pessoas, e tende a causar alguns incômodos durante sua formação e irupção,

sendo causa constante de problemas.

Pouca gente sabe, por exemplo, que nem todas as pessoas nascem com esse dente e

que, em alguns casos, até aquelas pessoas que o tem não vão precisar extraí-lo. “Quando o

siso está em harmonia com os outros dentes das arcadas e livre de patologias ou doenças que

afetem o paciente, a remoção não é indicada”, explica o Cirurgião-Dentista Dr. Danilo Calgaro,

especialista em Cirurgia Buco-Maxilo-Facial e Coordenador do curso de pós-graduação em

Cirurgia Bucal da Faculdade São Leopoldo Mandic, em Curitiba.

O cirurgião explica que, dentre as causas mais comuns para a remoção, estão as

indicações ortodônticas (pacientes que usam ou irão usar aparelhos), cáries, sisos impactados

que estejam em contato íntimo com as raízes de dentes vizinhos e sisos que estão com a

gengiva ao redor inflamada ou com sintomas dolorosos. O professor explica, também, que

existe um índice literário de patologias associadas a terceiros molares em pacientes em idade

avançada que não removeram os sisos quando jovens, mas que nem por isso exige que a

remoção seja obrigatória, mas apenas preventiva, se o paciente concordar.

A idade ideal para extração do siso vai depender da forma e posição dos dentes, ou da

necessidade emergencial do paciente. É mais frequente a remoção dos dentes do siso entre 16

e 25 anos, quando as raízes não estão totalmente formadas ou a densidade óssea ainda

permite que a cirurgia se desenvolva de maneira tranquila e minimamente traumática. Outro

aspecto interessante é que o período pós-operatório tende a ser mais tranquilo em pacientes

mais jovens.

É imprescindível que o paciente procure e escolha um profissional apto a realizar a

cirurgia. Por menor que seja a cirurgia, ela não é livre de riscos, e deve ser detalhadamente

analisada, planejada e executada por um Cirurgião preparado a fim de prevenir complicações.

Por Karen Petrelli de Castro – Dentista e Coordenadora geral da Faculdade São Leopoldo Mandic/ Curitiba.

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