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Quer dar um excelente presente para um jovem?  Dê um despertador!
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A insônia é velha conhecida de muitos. Alguns convivem com ela de modo mais íntimo, enquanto outros, felizmente, de modo mais reservado. O fato é que a grande maioria das pessoas já viveu alguns episódios onde conseguir dormir é algo digno de Hércules.

Além dos desagrados da noite, a insônia se faz lembrar durante o próximo dia inteiro…

Cansaço, fadiga, irritabilidade, falta de concentração e um único desejo: descansar.

É de senso comum entre especialistas que a insônia promove problemas de humor, falta de energia, pode desencadear sintomas de TDAH, transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade e aumento de peso, prejudica o rendimento escolar, pode afetar o crescimento, acelerar o envelhecimento, entre outros.

O que vem chamando a atenção é que, jovens e crianças do mundo todo tem apresentado sintomas de insônia, causados pelo uso excessivo das telinhas (celulares e tablets) e das telonas (TVs que muitas vezes estão com vídeo games de última geração plugados).

A agitação mental provocada pelo uso permanente de tais recursos faz com que eles durmam somente quando vencidos pelo cansaço, sem vivenciar o necessário tempo de relaxamento, importantíssimo para um sono de qualidade. Uma pesquisa experimental feita nos Estados Unidos e divulgada no Jornal New York Times, descobriu que se as pessoas usam um tablet até duas horas antes de dormir, podem levar uma hora a mais para adormecer, pois há uma interferência direta nos níveis de produção da melatonina, o hormônio do sono.

Além disso, como os celulares dormem junto com seus donos, sob alegação de uso do despertador, o que promove um estado de vigília.

Se acordar de madrugada e o jovem pegar o celular “só” para ver as horas, é “abduzido” para o mundo virtual, pois resolve checar as notificações do Whatsapp, Facebook e demais redes sociais. Tal hábito promove o despertar seguido de agitação, ansiedade e assim, o sono “já era”. Um estudo feito em 2012 pelo Conselho de ciência e Saúde Pública da Associação Médica Americana mostrou que a exposição à luz durante a noite, incluindo a que vem das telas de dispositivos eletrônicos, pode atrapalhar o sono.

Professores e equipes pedagógica podem também testemunhar o efeito nocivo da falta de um sono regular entre os alunos. O problema é tamanho, que alguns jovens chegam a dormir em sala de aula. Isso acarreta dificuldades de concentração e consequentemente, dificuldades de aprendizagem.

Cabe assim, o alerta aos jovens, pais e educadores que as horas de sono são sagradas e que o celular deve ser “colocado para dormir” fora do quarto. E quando os argumentos do uso do aplicativo “Despertador” forem utilizados, entregue o presente!

“Lembra que o sono é sagrado

E alimenta de horizontes

O tempo acordado de viver”

(Amor de Índio – Beto Guedes)

Por Danielle Lourenço

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