Há 60 anos, a Coreia do Sul tinha uma renda per capita que era a metade da brasileira. Hoje, ela é quatro vezes superior a nossa. Como a Coreia do Sul conseguiu esse milagre? Investindo pesadamente em educação, coisa que o Brasil não fez. E como a Coreia do Sul pode fazer isso, e o Brasil não? Escolhas. A cada R$ 10 que o governo brasileiro gasta com programas que beneficiam a população acima de 65 anos ou abaixo de 15 anos, R$ 9 vão para os idosos e só R$ para os que tem menos de 15 anos. No caso dos idosos, o principal gasto é cobrir o déficit da Previdência pública. Com crianças e adolescentes, o dinheiro é gasto com educação. Na Coreia do Sul, eles gastam R$ 4,50 com as pessoas com mais de 65 anos — ou seja, metade do gasto brasileiro — e R$ 5,50 com as pessoas abaixo de 15 anos — o que representa 5,5 vezes mais que o investimento do Brasil. Com todo esse investimento em educação básica, a Coreia vem sistematicamente liderando testes de desempenho educacional, enquanto o Brasil fica na rabeira dessas listas. Por consequência, as universidades coreanas também despontam como líderes nos rankings de países emergentes. Isso impulsiona a pesquisa, desenvolvimento de novos produtos e a alta tecnologia no país. E é esse cenário que faz a renda per capita dos coreanos ser tão maior do que a dos brasileiros.
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