Segundo Albert Einstein, fazer sempre a mesma coisa e esperar um resultado diferente é sinal de loucura. E parece que os políticos latino-americanos são loucos. Experiências com tabelamento de preços na América Latina não faltam, mas alguma bem sucedida a gente nunca viu. Mas, nossos políticos continuam tentando e essa semana tivemos um exemplo interessante com sua consequência bastante rápida. O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, definiu um tabelamento de preços de produtos básicos no país. Há dois tipos de consequências quando se define um preço de tabelamento. O primeiro, como foi o caso, é quando você define um preço abaixo daquele que as pessoas acreditam que deveria ser o preço do produto. Se o preço está mais barato do que deveria, todo mundo vai comprar. O resultado disso foram os supermercados vazios. E essa corrida aos mercados vai deixar sem os produtos básicos, comida, quem não foi às compras. E existe a situação contrária, quando a tabela está acima do preço de mercado. Foi isso que aconteceu no Brasil com o tabelamento dos fretes. O mercado define por procura e oferta, quando você acaba com isso, temos as mesmas consequências negativas. No Brasil, o tabelamento do frete a um preço mais alto do que deveria, que a princípio tinha como objetivo ajudar quem fazia o transporte, está os deixando sem trabalho. Soluções mágicas dos nossos políticos populistas nunca funcionam.
Tensão entre Israel e Irã atrapalha planos de Lula de aproximação com evangélicos
Brasil e Argentina: como andam as relações entre os dois países?
Ampliação de energia é o maior atrativo da privatização da Emae, avalia governo Tarcísio
Ex-desembargador afirma que Brasil pode “se transformar num narcoestado”
Deixe sua opinião