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Hoje o Banco Central vai decidir se muda a taxa básica de juros, a Selic. É muitíssimo provável que ela fique exatamente onde está, em 6,5%. Por um lado, a gente tem a inflação não só muito próxima da meta, mas ligeiramente abaixo e em queda. Isso poderia animar alguns a falar se não teria espaço para o Banco Central cortar ainda mais a taxa de juros. A má notícia é que, por outro lado, o dólar ficou muito mais alto, o que tornou produtos importados mais caros e implica em alta de preços nos Brasil. Isso tudo sugere que teremos mais pressão inflacionária nos próximos meses e a taxa de juros deve ficar onde está. Enquanto a incerteza eleitoral continuar, não devemos ter alteração nesse cenário. A grande questão é o que acontece depois da eleição. Mesmo com essa taxa Selic de 6,5%, a mais baixa da história brasileira, deveríamos ter taxas de juros praticadas pelos bancos mais baixas e mais oferta de crédito, não fosse a incerteza sobre o que vai acontecer com a economia brasileira. As eleições vão passar, e a incerteza também. Mas o resultado pode ser bem diferente, dependendo de quem seja eleito.

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