A discussão entre direita e esquerda é antiga e ultrapassada, pregam alguns. Eu não acho. Mas não vou incomodar ninguém aqui com um discurso político sobre como o mundo funciona. Falta-me muita base para isso. Por isso, no meu mundo simplista, divido direita e esquerda entre pessoas esclarecidas, os primeiros, e os inocentes, os segundos.
Um bom exemplo dos inocentes ocasionais estampa a página da coluna Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo, nesta quinta-feira. Em entrevista à repórter Lígia Mesquita, o diretor americano Oliver Stone diz coisas muito bem aceitas e aplaudidas pela esquerda. Respostas no mínimo delirantes. Saquem só o naipe:
– “Ele (Chávez) é muito acolhedor e generoso. As notícias nos EUA têm sido muito negativas porque ele mudou as regras. Fez coisas que nenhum outro, exceto Fidel Castro, havia feito.”
– “Chávez brigou pela liberdade de expressão”.
– “O governo (de Chávez) respeita a liberdade de imprensa, exceto em casos em que a mídia desrespeita a lei ou tenta um golpe.”
– “A maioria das TVs do país é dirigida por lunáticos. É uma das imprensas mais histéricas que já vi”.
Só para deixar claro: ele não está falando do personagem mexicano e também gostaria de filmar a vida do pacifista Mahmoud Ahmadinejad.
– Manja o Twitter? Estou por lá provisoriamnete
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