Produtos & Ingredientes
As tendências da gastronomia para 2017
Empresas de estratégia e profissionais relacionados à bebida e comida fazem algumas apostas para o novo ano no setor da alimentação. O relatório de tendências da americana Sterling-Rice Group (SRG), empresa de estratégia e publicidade que atende gigantes como Nestlè e Heinz, diz que as antigas filosofias de saúde e bem-estar são inspirações. Mas, isso não quer dizer que os consumidores se entreguem de vez em quando a um deleite não tão saudável. “Eles estão apenas buscando um melhor equilíbrio”, diz Liz Moskow, diretora de Culinária da SRG.
Confira algumas tendências apontadas pela SRG, por Ana Paula Barddal, professora do curso de Gastronomia da Universidade Positivo e pelo mixologista premiado Igor Bispo. Igor é um dos maiores finalistas de campeonatos de coquetéis dos últimos anos, e é considerado o 5.º melhor bartender de acordo com a World Class 2015.
Comida como inclusão
Não importa se são detentos, pessoas carentes ou refugiados. A comida, sendo uma linguagem universal, é um importante instrumento de inclusão. A professora Barddal lembra do projeto Gastromotiva que, em São Paulo, capacitou 90 detentas recentemente, além de atender à população mais carente em várias cidades no Brasil e no mundo. O número de refugiados tem aumentado e, com isso, a tendência é que conheçamos mais sua culinária e eles, a nossa, aponta o relatório da SRG.
Não importa se são detentos, pessoas carentes ou refugiados. A comida, sendo uma linguagem universal, é um importante instrumento de inclusão. A professora Barddal lembra do projeto Gastromotiva que, em São Paulo, capacitou 90 detentas recentemente, além de atender à população mais carente em várias cidades no Brasil e no mundo. O número de refugiados tem aumentado e, com isso, a tendência é que conheçamos mais sua culinária e eles, a nossa, aponta o relatório da SRG.
“Semivegetarianismo”
A ideia nem é tão nova. Começou em 2009 com Paul, Mary e Stella McCartney com a campanha Meat-Free Monday, em que você não come carne às segundas. Segundo a professora Ana Paula Barddal, a aposta é no maior consumo de vegetais e menor de carne. “Não importa se as pessoas deixem de comer carne uma, duas vezes por semana ou sejam veganos. É um movimento que vem crescendo”, diz.
Valorização do ingrediente
Depois da descoberta da identidade brasileira na cozinha, a professora Ana Barddal aposta na teoria do ingrediente. “A partir de determinado item brasileiro, criar um prato e não o contrário. Muitos restaurantes têm feito isso. Criado cardápios a partir dos insumos do dia”. É saber valorizar a sazonalidade e a riqueza do Brasil.
Depois da descoberta da identidade brasileira na cozinha, a professora Ana Barddal aposta na teoria do ingrediente. “A partir de determinado item brasileiro, criar um prato e não o contrário. Muitos restaurantes têm feito isso. Criado cardápios a partir dos insumos do dia”. É saber valorizar a sazonalidade e a riqueza do Brasil.
Chocolate e sardinha
Sim! Esses são itens que serão valorizados, segundo o relatório da SRG. Tanto o chocolate quanto a sardinha vão estar em alta pelas propriedades saudáveis. Além disso, a redescoberta da cozinha basca e valorização da portuguesa vão elevar o status da sardinha.
Xô desperdício!!!
Picles com casca de melancia, arroz com caules de couve flor, couro vegan feito de folhas de abacaxi. Esses exemplos ficarão mais comuns em 2017. É a tendência de aproveitar todas as partes dos alimentos. Para se ter ideia, 40% da comida cultivada na Estados Unidos vai para o lixo. “Isso é difícil de engolir e o impulso é pela inovação” , diz Moskow, gerente da SRG.
Picles com casca de melancia, arroz com caules de couve flor, couro vegan feito de folhas de abacaxi. Esses exemplos ficarão mais comuns em 2017. É a tendência de aproveitar todas as partes dos alimentos. Para se ter ideia, 40% da comida cultivada na Estados Unidos vai para o lixo. “Isso é difícil de engolir e o impulso é pela inovação” , diz Moskow, gerente da SRG.
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O compartilhamento de experiências culinárias estará em alta. Alguns exemplos são os aplicativos Eatwith e Umi Kitchen, que conectam pessoas a experiências gastronômicas. Nesta linha dos aplicativos, atitudes ainda mais louváveis como o Copia (restrito a São Francisco, no Estados Unidos), que conecta pessoas e empresas que tenham alimentos sobrando com instituições sociais. É bom ficar atento!
O compartilhamento de experiências culinárias estará em alta. Alguns exemplos são os aplicativos Eatwith e Umi Kitchen, que conectam pessoas a experiências gastronômicas. Nesta linha dos aplicativos, atitudes ainda mais louváveis como o Copia (restrito a São Francisco, no Estados Unidos), que conecta pessoas e empresas que tenham alimentos sobrando com instituições sociais. É bom ficar atento!
Drinks não alcoólicos
Os mocktails, ou coquetéis sem álcool, vão estar em alta. E isso vai exigir a criatividade dos bartenders, que deverão trabalhar ainda mais com ervas, especiarias e frutas. O gim literalmente explodiu na mixologia brasileira. E isso deve continuar. “É a redescoberta”, diz Igor Bispo, bartender do Tiger Cocktails. Junto a ele, a cachaça deve ganhar a devida valorização. Bitters com itens como cumaru, jambu e cataia , e drinks com cerveja estarão em alta. As apostas ainda são, segundo ele, a sidra e o uísque americano.
Os mocktails, ou coquetéis sem álcool, vão estar em alta. E isso vai exigir a criatividade dos bartenders, que deverão trabalhar ainda mais com ervas, especiarias e frutas. O gim literalmente explodiu na mixologia brasileira. E isso deve continuar. “É a redescoberta”, diz Igor Bispo, bartender do Tiger Cocktails. Junto a ele, a cachaça deve ganhar a devida valorização. Bitters com itens como cumaru, jambu e cataia , e drinks com cerveja estarão em alta. As apostas ainda são, segundo ele, a sidra e o uísque americano.