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Veja o desfecho da polêmica que levou bar a usar carroceria de caminhão para atender clientes na calçada

Bom Gourmet
09/02/2017 19:33
mesas bar zanuzi caxias do sul no caminhão
mesas bar zanuzi caxias do sul no caminhão
Imagens de clientes de um bar, sentados na carroceria de dois caminhões tomando cerveja, rodaram a internet na última semana. O fato inusitado ocorreu em frente ao Bar Zanuzi, em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, que no final de janeiro foi proibido pela Prefeitura de colocar mesas e cadeiras na calçada. Para driblar a proibição, na sexta-feira passada (3), algumas pessoas resolveram sentar em cima dos caminhões estacionados em frente ao restaurante.
A iniciativa de usar caminhões como “recuo” da calçada partiu dos próprios clientes do restaurante, que desde a abertura do local estavam acostumados em consumir comida e bebida na rua e, repentinamente, foram impedidos por uma decisão da Prefeitura. O Bar Zanuzi funciona no local desde 2007 e sempre atendeu a clientela na calçada.
No fim de janeiro, o estabelecimento recebeu a notificação do órgão público afirmando que não poderia mais ocupar a calçada, de acordo com a Lei Complementar nº 377, de 22 de dezembro de 2010.
Após a proibição, os clientes inventaram formas criativas para continuar a usufruir da calçada. Na semana anterior, algumas pessoas haviam colocado tapetes na calçada para poder sentar em frente ao bar.
Nesta quinta (9), porém, a situação foi normalizada. “Depois da pressão popular, recebi hoje a licença para ocupar novamente a calçada”, explica o proprietário do restaurante, Silvio Zanuz, em entrevista telefônica ao Bom Gourmet. O empresário agora vai poder voltar a colocar 12 mesas na calçada e servir seus comes e bebes como antigamente.
mesas no caminhão caxias do sul bar zanuzi
mesas no caminhão caxias do sul bar zanuzi
Curitiba
Na capital paranaense, uma emenda à lei 9688/99, sancionada pelo ex-prefeito Gustavo Fruet em junho de 2016, estabelece que fica a cargo da Secretaria Municipal de Urbanismo estabelecer os valores das taxas a serem pagas para utilização do espaço, além de determinar dimensões de mesas, cadeiras e estantes que poderão ser utilizadas e fiscalizar este uso. Apesar de liberar o uso das calçadas e recuos, o projeto prevê que isso não pode afetar a circulação de pessoas no passeio ou a acessibilidade.

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