Jurados Basque Culinary World Prize 2019
Manu Buffara (à direita, sentada) com os jurados de 2019. À época, ela era jurada volante pela segunda vez. Em 2020, entrou como fixa| Foto: Foto: Basque Culinary Center/Divulgação

A quinta edição do Basque Culinary World Prize, conhecido por "Nobel da gastronomia", tem uma brasileira em seu júri. A paranaense Manu Buffara, chef do restaurante Manu, em Curitiba, está ao lado de outros grandes profissionais da área para selecionar os projetos sociais mais relevantes da atualidade que sejam tocados por chefs do mundo todo.

O prazo para as inscrições vão até 4 de maio e devem ser feitas pelo site. O vencedor recebe 100 mil euros. Em junho, serão divulgados os dez finalistas e o resultado sai em setembro. O prêmio foi criado pelo Basque Culinary Center com o Governo Basco para promover a região.

Manu Buffara toma o assento que foi por quatro anos do chef paulistano Alex Atala, dos restaurantes D.O.M., Dalva e Dito e Bio, todos na capital paulista. “Ele me indicou para o júri falando que meu trabalho tinha mais conexão com o tema para poder escolher entre os finalistas. Ele abriu mão para poder me indicar, fiquei superfeliz”, disse a chef.

Quem preside o conselho de jurados esse ano é Joan Roca (El Celler de Can Roca, País Basco) e incluirá chefs famosos como Andoni Luis Aduriz (Mugaritz, País Basco), Eneko Atxa (Azurmendi, País Basco), Massimo Bottura (Osteria Francescana, Itália), Manu Buffara (Manu, Brasil), Dominique Crenn (Atelier Crenn, EUA), Trine Hahnemann (Hahnemanns Køkken, Dinamarca), Yoshihiro Narisawa (Les Créations de Narisawa in Minato, Japão) e Enrique Olvera (Pujol, México).

Manu está familiarizada com a função: antes de integrar o júri fixo, ela foi convidada pelo Basque Culinary Institute por dois anos para ser jurada volante, junto do vencedor do prêmio do ano anterior e outro chef.

Manu foi uma das finalistas na primeira edição do prêmio, em 2016, ao lado de outro paranaense, David Hertz. A chef foi indicada pelo seu trabalho com a comunidade pesqueira de Ilha Rasa, em Guaraqueçaba. David também foi finalista em 2017, nos dois anos com seu projeto Gastromotiva.