Eventos Bom Gourmet
Conheça o Mundo Gastronômico
Ser tradicional ou vanguardista? Esse dilema segue muitos chefs de cozinha ao longo da vida profissional. O que era sinônimo de moderno há alguns anos hoje não pode ser considerado da mesma maneira. Esta é uma das grandes questões da gastronomia atual discutidas por grandes chefs e restaurateurs na cozinha-auditório, que fica anexa ao lounge do Bom Gourmet/Gazeta do Povo na Feira Mundo Gastronômico Curitiba, no Expo Renault Barigui. Hoje o circuito de palestras, mesas redondas e aulas shows do maior evento do Paraná voltado ao setor de alimentação fora de casa começa às 14 horas.
O tema central das atividades da cozinha-auditório – uma parceria entre a Efex (Eventos, Feiras e Exposições, do Grupo Positivo), Gazeta do Povo e Paraná Turismo – é Tradição e Modernidade na gastronomia, abordados sob a ótica da administração, do turismo, da sustentabilidade e do empreendedorismo nas palestras e aulas que vão até sábado.
O chef Felipe Bronze (Oro-RJ), o “mago” da cozinha no quadro do Fantástico, vai abordar o tema amanhã, a partir das 15 horas. O cozinheiro classifica os conceitos como complementares e ‘umbilicais’. “A modernidade, por definição, está destinada a se tornar a tradição. O importante é entender que a cozinha, assim como o mundo e como nós mesmos, deve estar sempre em constante evolução, sem renegar o passado, mas com o olho no futuro” diz.
O chef vanguardista paranaense Alberto Landgraf, do restaurante Epice, em São Paulo, diz que ser inovador atualmente é pensar nas questões de meio ambiente, principalmente de onde vêm os insumos e para onde eles vão. Na palestra de amanhã às 14 horas, o chef vai falar sobre “Tradição e Inovação: qual caminho seguir?” e adianta: “Muitas pessoas colocam esses dois conceitos como opostos e isso é errado. Um depende do outro”, afirma.
Pode-se dizer ainda que os clássicos têm essa mesma inspiração de valorização do meio ambiente, como diz o chef Celso Freire, sócio do restaurante curitibano Zea Maïs. “O clássico dá uma lição de valorizar os ingredientes da nossa terra e isso acabou se transformando no mote da gastronomia sustentável”, diz. Freire vai falar também amanhã, a partir das 20 horas, sobre “Ingredientes da sua aldeia”.
Além do trio de chefs, outros nomes dos mais renomados chefs brasileiros e restaurateurs estão confirmados para as palestras, aulas show e mesas redondas. Entre eles os chefs Mara Sales (Tordesilhas-SP), Felipe Rameh (Trindade-MG), Lígia Karazawa (Clos de Tapas- SP), Alberto Landgraf (Epice-SP) e o empresário Marcelo Fernandes (dono de vários restaurantes).
A venda das aulas é feita pelo Disk Ingressos e também durante o evento no espaço do Bom Gourmet/Gazeta do Povo.
Feira
Ao todo 62 empresas do setor de gastronomia estão em estandes na Feira. Cada uma delas apresenta novidades em serviços e produtos para empresas do segmento e para o consumidor. A Feira está na segunda edição.
Assista às aulas dos chefs
Para participar das aulas shows, debates e palestras dos chefs existem três opções de preços. O pacote de um dia custa R$ 200 e dá direito a uma média de sete aulas. Para assistir às palestras dos três dias, o preço é de R$ 500. O ingresso de R$ 10 para a feira está embutido nestes dois valores. A venda é feita pelo Disk Ingressos (41) 3315-0808 e www.diskingressos.com.br. Em todos os dias haverá também venda individual das aulas no espaço do Bom Gourmet/Gazeta do Povo por R$ 35. As aulas e palestras dos chefs na feira são realizadas na cozinha-auditório “Ciclo de Aulas e Palestras Tradição e Modernidade” no espaço do Bom Gourmet.
Programação
O ingresso para as aulas e palestras é vendido pelo Disk Ingressos e no local do evento
Quinta-feira – dia 15/08
• 14h – Marcela Jeolás (Ministério do Turismo) e Dario Paixão (professor do curso de Gastronomia – UP) Turismo e Gastronomia
• 15h – Gabriela Carvalho – Quintana (PR)/Fundação O Boticário – Gastronomia responsável: por onde começar?
• 16h – Rafa Costa e Silva (RJ)O dia a dia de um restaurante estrelado. Experiência basca: cinco anos no restaurante Mugaritz
• 17h – Neide Rigo (SP) Pesquisa com plantas alimentícias não convencionais na cozinha
• 18h – Raphael Despirite – Marcel (SP) Cozinhando em lugares inusitados
• 19h – Marcelo Amaral– Lagundri (PR) Diversidade da Mata Atlântica – Cozinha Caiçara o encontro de culturas do Mar e da Mata
• 20h – Mesa Redonda: A cerveja no Paraná: da produção ao copo – Luís Celso, Carolina Oda, Daniel Wolf, Ronaldo Flor e Iron Mendes
Sexta-feira – dia 16/08
• 14h – Alberto Landgraf – Epice (SP) Tradição X Inovação: qual caminho seguir?
• 15h – Felipe Bronze – Oro (RJ)Tradição e Modernidade: uma conversa possível
• 16h – Manu Buffara – restaurante Manu (PR) Pesquisa de terroir: o mel das abelhas sem ferrão
• 17h – Francisco Vítola – UFPRCogumelos na gastronomia paranaense: história, panorama atual e perspectivas
• 18h – Giovani da Silva Ferreira – Gerente do Núcleo de Agronegócios da Gazeta do Povo (PR) – Queima do alho – Culinária típica regional
• 19h – Lígia Karazawa – Clos de Tapas (SP) Tapas brasileiras: o milho roxo indígena
• 20h – Celso Freire – Zea Maïs (PR) Ingredientes da sua aldeia
Sábado – dia 17/08
• 13h – Bibiana e Carolina Schneider – Cuore di Cacao (PR) Do cacau ao chocolate: origens e tendências
• 14h – Mara Salles – Tordesilhas (SP) Comendo com far
inha
• 15h – Junior Durski – Durski e rede Madero (PR) Clima de interior: nosso forte são as carnes
• 16h – Marcelo Fernandes – restaurantes Mercearia do Francês, Kinoshita, Clos de Tapas, Áttimo (SP) A difícil tarefa de administrar restaurantes
• 17h – Felipe Rameh – Trindade (BH) Minas: um olhar muito além da tradição
• 18h – Mesa redonda: A gastronomia no mundo – Josimar Melo, Luciana Bianchi