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Os elementos regionais, como a feijoada, encantaram o chef francês Francis Carcel, que esteve em Curi­tiba, em julho, para participar do Fes­tival Gastronômico Francês do Senac-PR, realizado também em Ma­­­ringá e Foz do Iguaçu, em comemoração ao Ano da França no Brasil. Car­­­cel fez palestras-show e assinou o menu do evento com um toque de ingredientes encontrados no nosso país, como tilápia e frutas tropicais. Car­­cel nasceu na Normandia e se dedica à gastronomia há 53 anos. Foi diretor-técnico de escolas hoteleiras em Toulouse, responsável pela formação de professores na França, Ni­­­géria, Tunísia, Espanha, Cinga­pura e São Francisco. Atual­mente é consultor de empresas hoteleiras na França e em diversos países.

Que ingrediente chamou sua a­­ten­­­ção na culinária brasileira?

Provei a feijoada e adorei o conjunto todo. Comi dois pratos cheios. Quan­do voltar para a França e puder reunir bastante gente, quero preparar a feijoada. Primeiro quero fazer a re­­ceita tão bem quanto foi feita aqui. De­­­pois vou ver se consigo dar um toque pessoal.

Qual a sua impressão sobre a gastronomia brasileira?

É um país muito grande, com uma cozinha variada e produtos bem re­­gionais. Isso é muito bom para os via­­jantes. Para um dos pratos do festival, por exemplo, utilizei um peixe co­­mum no Brasil em uma receita francesa. Originalmente o filé de tilápia sob crosta provençal seria feito com um peixe da França chamado turbot.

O que o motiva a estar tanto tempo envolvido com a gastronomia?

Para trabalhar na cozinha é preciso ter paixão. É cansativo, muitas vezes é ingrato. Mas, apesar de tudo, é um trabalho que se pode dar prazer para as pessoas e, para mim, isso é algo muito importante.

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