Pessoas
“A música é o quinto sentido da culinária”
Sua atividade no Instagram começou há dois anos, como uma forma de dividir com os amigos as invenções na cozinha. A cantora e compositora Alana Rox não esperava o que veio logo em seguida: milhares de seguidores interessados na sua dieta funcional, sem ingredientes de origem animal e sem glúten. “Eu não tinha noção que havia uma demanda tão grande por uma vida saudável. Eu sempre usei o Instagram como o meu diário, nada lá é feito só para a foto, é o que inventei na hora e vou comer”, conta. O perfil @theveggievoice chegou a 44 mil seguidores em março, mesma época em que a culinarista retornou a Curitiba para dar um workshop na cozinha do Bom Gourmet.
Na ocasião, Alana ensinou preparos de sucos, leite de macadâmia, nhoque de batata-doce, base de tortas feitas de grão-de-bico e molho branco de macadâmia. Para cada ingrediente que compõe um prato, ela usa um especial: no lugar do sal iodado, sal rosa do Himalaia, porque têm mais nutrientes e não é refinado; para adoçar, stévia ou açúcar de coco; gordura, só azeite de oliva ou óleo de coco. “Vejo a necessidade de conhecimento em todos os lugares que vou. Quando vou à feira, a mulher que vende farinha de arroz não sabe para que serve. Ela vende porque as pessoas pedem. E aí quando eu começo a falar, junta gente em volta”. A joinvilense tem 34 anos, é vegana há 12, e desde pequena não come carne.
Por que você se tornou vegana?
Entendi que tudo o que você coloca na boca tem que gerar um benefício no corpo todo, senão não há motivo para comer aquilo. Mas não tem que se privar do que é gostoso. É só trocar ingredientes, pode fazer teu brigadeiro, tua pizza, tua massa, teu pãozinho, teu brownie, o doce de leite, o leite condensado, com outros ingredientes como leite vegetal, biomassa de banana verde, adoçantes naturais como stévia e açúcar de coco. Para comer tem que ser bonito, fácil de fazer, sem frescura, e tento desmistificar isso. Eu falo para as pessoas: “não sou nutricionista nem chef. Tudo o que eu sei vocês podem saber também. Tudo o que eu faço todo mundo pode fazer”. Basta querer.
Entendi que tudo o que você coloca na boca tem que gerar um benefício no corpo todo, senão não há motivo para comer aquilo. Mas não tem que se privar do que é gostoso. É só trocar ingredientes, pode fazer teu brigadeiro, tua pizza, tua massa, teu pãozinho, teu brownie, o doce de leite, o leite condensado, com outros ingredientes como leite vegetal, biomassa de banana verde, adoçantes naturais como stévia e açúcar de coco. Para comer tem que ser bonito, fácil de fazer, sem frescura, e tento desmistificar isso. Eu falo para as pessoas: “não sou nutricionista nem chef. Tudo o que eu sei vocês podem saber também. Tudo o que eu faço todo mundo pode fazer”. Basta querer.
Você tem caderno de receitas?
Eu não anoto receita, mas tudo o que eu faço coloco no Instagram. No meu workshop eu quero que as pessoas aprendam como os ingredientes interagem, assim elas podem criar suas próprias receitas. Por exemplo, um nhoque de batata doce. Se você souber como a massa tem que ficar dá pra fazer de abóbora, de cará, de banana-da-terra, são possibilidades mil.
Eu não anoto receita, mas tudo o que eu faço coloco no Instagram. No meu workshop eu quero que as pessoas aprendam como os ingredientes interagem, assim elas podem criar suas próprias receitas. Por exemplo, um nhoque de batata doce. Se você souber como a massa tem que ficar dá pra fazer de abóbora, de cará, de banana-da-terra, são possibilidades mil.
Qual o papel da música e da cozinha na sua vida?
A música é o quinto sentido na culinária. Você tem o tato ao fazer uma massa, tem o paladar, tem o olfato, a visão… mas é a música que vai te comover, que vai passar a energia para a comida. E para cozinhar você não precisa de uma supercozinha ou equipamentos high tech. Mas a estética é necessária. Eu faço um prato bonito para mim, porque tem que atingir os cinco sentidos. A receita perfeita tem que ser nutricionalmente perfeita, saborosa, rápida e simples de fazer. Meu barato é pensar na combinação dos alimentos de forma que potencialize a biodisponibilidade de nutrientes e que seja gostoso. E para escutar eu sou bem eclética, ouço country, ópera, pop, de tudo.
A música é o quinto sentido na culinária. Você tem o tato ao fazer uma massa, tem o paladar, tem o olfato, a visão… mas é a música que vai te comover, que vai passar a energia para a comida. E para cozinhar você não precisa de uma supercozinha ou equipamentos high tech. Mas a estética é necessária. Eu faço um prato bonito para mim, porque tem que atingir os cinco sentidos. A receita perfeita tem que ser nutricionalmente perfeita, saborosa, rápida e simples de fazer. Meu barato é pensar na combinação dos alimentos de forma que potencialize a biodisponibilidade de nutrientes e que seja gostoso. E para escutar eu sou bem eclética, ouço country, ópera, pop, de tudo.