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Primeiros rótulos do Adote uma Microtorrefação são lançados nesta semana; confira
Idealizado e colocado em prática no ano passado, o projeto Adote uma Microtorrefação - que teve como objetivo reduzir o valor das sacas de cafés de alta classificação e qualidade, facilitando a torra de micro empresas – chegou a sua etapa final: o lançamento dos rótulos aos consumidores, que começa nesta quinta-feira (15).
No total, 15 microtorrefações participaram do projeto em todo o país, produzindo cafés de seis fornecedores de áreas de denominação de origem e indicação de procedência: Mantiqueira de Minas, Cerrado Mineira, Norte Pioneiro do Paraná, Alta Mogiana, Matas de Minas e Caparaó.
De acordo com Georgia Franco, proprietária do Lucca Café em Curitiba e uma das criadoras do projeto, a ideia era a de que os grãos das fazendas produtoras fossem direcionados às microtorrefações que naturalmente não receberiam café daquela região. “Assim, garantimos que os consumidores terão uma experiência ímpar, provando grãos completamente novos”, afirma.
O Lucca Café, por exemplo, está lançando quatro novos rótulos a partir de grãos provenientes de Minas Gerais e São Paulo. Georgia explica que não é possível prever características gustativas de nenhum dos rótulos que serão lançados ainda, pois o projeto não delimitou um perfil de torra.
“Nossa única restrição é a de que todos os cafés produzidos deveriam ter nota igual ou superior a 85, o que significa que os consumidores podem esperar produtos de extrema qualidade, mas particularidades de sabor serão um mistério até o momento de provar em casa”, diz a barista.
Café especial ou de origem?
Segundo Georgia, muitos rótulos de cafés utilizam o termo “especial”, mas isso não significa que sejam cafés de origem, isto é, que atestem a rastreabilidade do produto, considerando todo o processo de colheita e secagem até chegar às prateleiras.
“Os selos de origem garantem ao público que aquele café não teve nenhum tipo de mistura e, portanto, chegará à xícara com características únicas”, diz ela, “queremos ensinar os consumidores sobre a importância disso e o efeito na experiência final de consumo”, completa.
A empreendedora afirma, ainda,
que um dos objetivos do Adote uma Microtorrefação era fomentar a cultura do
consumo de cafés com origem. Isso, para ela, estimula o paladar mais crítico
dos consumidores e, consequentemente, incentiva uma produção ainda melhor.
que um dos objetivos do Adote uma Microtorrefação era fomentar a cultura do
consumo de cafés com origem. Isso, para ela, estimula o paladar mais crítico
dos consumidores e, consequentemente, incentiva uma produção ainda melhor.
Apoio ao setor
Outro objetivo do projeto foi, em
meio à pandemia, incentivar a produção de cafés de alta pontuação nas
microtorrefações, garantindo a sustentabilidade de vários negócios no período
de crise.
meio à pandemia, incentivar a produção de cafés de alta pontuação nas
microtorrefações, garantindo a sustentabilidade de vários negócios no período
de crise.
“O projeto teve uma grande importância social à medida que estabeleceu vínculos entre produtores, que precisavam dar vazão a grãos de extrema qualidade, e torrefações e cafeterias que estavam sem caixa para comprá-los. Não sabemos se essas parcerias irão continuar, tudo depende de como os lançamentos irão se comportar, mas, como a segunda onda que estamos vivendo agora está ainda pior para o setor, acredito que daremos continuidade ao projeto todo, o que será mais um incentivo para que novas parcerias sejam firmadas”, finaliza Georgia.
Onde os cafés serão lançados?
Todas as microtorrefações participantes do projeto estão sendo divulgadas no Instagram do Adote uma Microtorrefação, assim como suas respectivas lojas virtuais. O lançamento dos novos rótulos também será divulgado por este canal.