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Venda do pinhão no Paraná está liberada a partir de 1º de abril
A colheita e comercialização do pinhão está liberada no Paraná a partir do próximo domingo (1º). Até esta data também são proibidos o transporte e o armazenamento do fruto tradicionalmente consumido no estado quando as temperaturas começam a cair. A araucária é a árvore símbolo do Paraná e está ameaçada de extinção.
As normas e instruções referentes ao pinhão estão estabelecidas na portaria do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) nº 046/2015. Além da data para início da colheita, a regulamentação também proíbe, em qualquer data, o consumo e venda das sementes verdes, quando o pinhão apresenta cor esbranquiçada e alto teor de umidade. Nesse estado as pinhas podem conter fungos e ser prejudicial à saúde.
“É nessa época que as araucárias começam a amadurecer as pinhas para garantir a perpetuidade da espécie, bem como a alimentação da fauna nativa. Por isso, é importante conciliar a geração de renda proporcionada pela coleta e comercialização do pinhão com a conservação da espécie”, explica o diretor de Restauração e Monitoramento Florestal do IAP, Francelo Mognon.
Outra recomendação é que as pessoas esperem os frutos caírem para fazer a coleta. “O ideal é que o consumo seja somente dos pinhões em que houve a queda da pinha, pois, além do risco de queda que existe ao subir em uma árvore como a araucária, o fato do pinhão estar no chão mostra maior probabilidade da pinha já ter completado o seu ciclo de maturação”, explica Mognon.
De acordo com as normas ambientais, a pessoa que for flagrada na venda, transporte ou no armazenamento do pinhão antes de 1º de abril está sujeita a responder a processos administrativo e criminal, além de receber auto de infração ambiental e multa de R$ 300 para cada 60 quilos da semente.
Denúncias sobre a venda irregular de pinhão e demais infrações ambientais podem ser feitas no site do IAP ou diretamente nos escritórios regionais do órgão ou na Polícia Ambiental.