• Carregando...

É numa simpática casinha marrom clara na Rua Jaime Balão, tão próxima e tão distante da agitação da Augusto Stresser, que a nissei Yumi Fujikawa serve, entre outras delícias, um bolo do tipo chif­­fon, conhecido pela massa leve e aerada.

A delícia deu nome à casa especializada em Curitiba: Chiffon Cake. Batizada pela proprietária de o “bolo mais fofo da cidade”, a receita é originalmente americana, mas a inspiração veio dos 18 anos que Yumi passou no Japão. “Quando eu voltei, vi que a massa chiffon, muito popular por lá, não era muito conhecida no Brasil”, conta. Foi assim que surgiu a ideia de fazer os bolos para vender para cafés da cidade, que acabou resultando na abertura de um negócio próprio, a Chiffon Cake, no fim de 2011.

Para tê-lo como carro-che­­fe da casa, a proprietária e responsável pela cozinha do estabelecimento teve que inovar. “No Japão vende-se a massa com um creme ou com sorvete. Achei que faltava algo mais para o paladar brasileiro”, diz.

A primeira inovação veio nos sabores da massa, divididos em básicos – chocolate, laranja, baunilha, nozes e pistache – e variáveis – maçã e canela ou banana, por exemplo. “A massa pode ser feita de qualquer sabor”, afirma Yumi. Esta variação nada influencia na maciez, que se deve ao uso de óleo vegetal ao invés de manteiga e à finalização da produção. “Depois de assado, deixamos o bolo de ponta cabeça em cima do balcão de três a quatro horas. Por isso a leveza da massa”, revela.

Para deixar o bolo ainda mais irresistível, ela juntou o creme ao sorvete e adicionou ainda mais acompanhamentos. Há os “specialité” (R$ 15,80), que vêm, por exemplo, com brigadeiro branco ou preto, além dos “supreme” (R$ 18,80), servidos com doce de leite com nozes ou damasco com coco, entre outros. Ao todo são 12 acompanhamentos, sem contar os básicos (acompanhados apenas de creme anglaise ou um doce cremoso – de R$ 6,50 a R$ 9,50).

Cardápio

Nem só de bolo vive a Chif­­fon Cake. O cardápio inclui salgados feitos com massa de batata salsa (coxinha, risólis e bolinho de queijo – R$ 6,50), quiches (R$ 8) e empadas (de R$ 7,50 a R$ 9,50). Há também sanduíches (R$ 18,90), dois tipos de salada (verde – R$ 13,50 – e chiffon – R$ 22,50) e sopas (de R$ 17,50 a R$ 22,50).

Para beber, os destaques são os chás, servidos à moda das casas de chá japonesas – os bules vêm acompanhados de uma ampulheta, que marca o tempo para a temperatura da bebida atingir o ideal –, e os cafés, feitos com a blend do Rause Café + Vinho, que usa grãos especiais. “O sabor é completamente diferente do comercial”, diz Yumi.

Enquanto o cliente es­­co­­lhe o que vai comer entre as várias delícias do cardápio, pode tomar água com limão servida gratuitamente. O cos­­tume veio do Japão, assim como o de oferecer o oshibori, a toalhinha quente e úmida para higienização das mãos. “No Japão, a primeira coisa que servem é a toalhinha, depois a água, como se dissessem ‘bem-vindo’”, conta Yumi.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]