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Verão de 1972. Em uma esquina da Sunset Boulevard, uma das vias mais famosas de Hollywood, dois carros param em um semáforo. Do teto solar da limusine sai William Friedkin, diretor de “Operação França”, que mostra cinco dedos e grita: “Oito indicações e cinco Oscars, inclusive melhor filme!” Da caminhonete ao lado surge Peter Bogdanovich, que rebate defendendo “A Última Sessão de Cinema”: “oito indicações e meu filme é melhor que o seu”. Por fim, é a vez de Francis Ford Coppola aparecer na limusine e decretar: “’O Poderoso Chefão’, 150 milhões de dólares”.

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O episódio está no livro “Como a Geração Sexo, Drogas e Rock’n Roll Salvou Hollywood”, de Peter Biskind, que retrata o grupo de diretores que revolucionou o cinema nos anos 1970. Se o primeiro “Chefão” garantiu fama e fortuna, Coppola não escondeu a decepção ao perder o Oscar de melhor diretor de 1973. A vingança viria dois anos depois, em dose tripla. Com “O Poderoso Chefão 2”, somente o cineasta, pessoalmente, arrebatou três estatuetas, inclusive melhor diretor, em que derrotou a si mesmo por “A Conversação”. Mais do que rico e famoso, Coppola inscrevia seu nome no panteão dos grandes cineastas da história.

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