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 | Albari Rosa / Agência de Notícias Gazeta do Povo
| Foto: Albari Rosa / Agência de Notícias Gazeta do Povo
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CD

Tudo Tanto

Tulipa Ruiz. Independente. R$ 24,90. Pop.

Conteúdo Extra

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Shows

Tulipa Ruiz

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A cantora Tulipa Ruiz apresenta amanhã, no Sesc da Esquina, o show do seu segundo disco, Tudo Tanto, com ingressos já esgotados.

Com uma elogiada estreia em Salvador, a turnê chega a Curitiba depois de percorrer cidades que vão do Rio Grande do Sul à Paraíba, com uma receptividade que vem surpreendendo a própria musicista.

"Realmente, achei que as pessoas ainda não fossem estar muito familiarizadas com o disco", conta Tulipa, de Campinas (SP), em entrevista por telefone para a Gazeta do Povo, horas antes de vencer a categoria de disco do ano no Prêmio Multishow, realizado anteontem.

"Fiquei feliz em saber que o disco tinha chegado nos lugares antes da gente", diz.

À venda nas lojas e disponível para download gratuito na internet desde agosto, Tudo Tanto repete a façanha do disco de estreia, Efêmera, que foi apontado como um dos melhores álbuns de 2010 e colocou Tulipa entre as maiores revelações da música brasileira.

Estrada

No novo trabalho, a sonoridade vem reforçada pela coesão entre a cantora e a banda que a acompanha desde então: os guitarristas Gustavo Ruiz e Luiz Chagas – respectivamente, irmão e pai de Tulipa –, o baixista Marcio Arantes e o baterista Caio Lopes.

O quarteto formado por viola, violino, violoncelo e por Juliana Perdigão no clarone e clarinete, que marca os arranjos de músicas, como "É", "Ok", "Desinibida", "Bom" e "Víbora", também a acompanha no show.

"Estamos chegando ao vivo a uma sonoridade bem fiel ao disco", diz Tulipa, que se refere aos arranjos com a formação como um desejo que tinha desde o primeiro álbum, viabilizado em Tudo Tanto pelo edital nacional 2011 da Natura Musical.

"Consegui realizar o disco exatamente do jeito que eu queria", conta.

Uma das concepções iniciais foi evitar suas principais referências musicais – que vão da Tropicália, Jovem Guarda e Clube da Esquina até a Vanguarda Paulista da qual participou o pai, apenas para mencionar grandes movimentos brasileiros. "O meu primeiro disco foi muito de celebração de minhas referências. Quis colocar em prática tudo o que eu já tinha pensado, chamar amigos que tinham a ver com o disco, com minha história com a música. Neste, há um abandono de tudo isso", explica.

A gravação, no entanto, é apenas uma "fotografia" de algo que ainda vai se transformar, conforme compara Tulipa. "Depois de dois anos na estrada, a cara de Efêmera mudou muito. Aí que entendi que o disco é somente um registro, uma fotografia. Depois de dois anos essa foto já é praticamente antiga", explica. "Está muito prazeroso colocar na roda este repertório que estávamos na expectativa de que acontecesse."

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