
Nascido em uma fazenda de Vermelho Novo, interior de Minas Gerais, o artista plástico Gilvan Nunes, radicado há 25 anos no Rio de Janeiro, tem, por conta de suas raízes, uma ligação forte com a natureza e sua estética, o que reflete diretamente em seu trabalho artístico. Amanhã, a SIM Galeria de Arte Contemporânea inaugura, às 11 horas, a exposição Ciclos, com 18 obras do artista, em óleo sobre linho. A entrada é gratuita.
O nome da exposição se baseia, justamente, nas mudanças pela qual passa a natureza e nas diversas fases da vida, além das transformações que Nunes notou nas próprias telas. "Percebi que depois de um tempo, algumas cores e texturas no linho acabam alteradas." No trabalho Rio Poluído, por exemplo, o artista não tinha a intenção de retratar o que fez, e acabou percebendo esses elementos que lembram uma "sujeira" posteriormente.
Apesar da inspiração clara, Gilvan Nunes não realiza retratos literais de paisagens, mas também prefere não definir as suas pinturas como abstratas e, sim, como uma exposição sugerida, na qual o espectador pode interpretar o que vê a sua maneira. "Gosto de inventar e reinventar a natureza, oferecer uma visão macro. Quero que as pessoas sintam um alívio ao observarem minhas telas."
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Gilvan Nunes produziu alguns trabalhos para a mostra de Curitiba, outros são variações de quadros que já havia elaborado o artista pode trabalhar até três anos em uma tela, enquanto outras ficam prontas em poucos meses. "Gosto de pintar simultaneamente também. Assim vou comparando como cada cor e elemento se comportam." Ciclo fica em cartaz até o dia 20 de outubro.
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