Na prisão de Madonna, os detentos são todos modelos. Ela também vai em cana vestindo grifes da cabeça aos pés. Tudo isso em nome da "liberdade de expressão". A cantora passou os últimos meses atiçando o público com notícias de que em breve lançaria uma revolução. No caso, Secret Projet Revolution é um curta de 17 minutos já disponível no YouTube, em que ela encena sua própria prisão, aparece sendo torturada e estuprada e pratica uma chacina "clean", em que bailarinos são mortos à queima-roupa sem derramar uma gota de sangue.
Enquanto isso, ela declama um discurso contra um mundo que se tornou apático e "assustador", paralisado pela "falta de vontade que virou praga" e "desculpas para não reagir" diante de um desrespeito generalizado a todos os direitos humanos.
Dá tempo até de cantar uns trechos de "My Country, Tis of Thee", espécie de hino informal dos Estados Unidos, e tocar frases do discurso do sonho de Martin Luther King.
Ou seja, todos os clichês de uma América livre e pujante.
Quem assina a direção é Steven Klein.
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