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Mostra “Estação da Língua” passará por cidades do interior de São Paulo, como Pirassununga e Araraquara. | Cralize/Wikimedia Commons
Mostra “Estação da Língua” passará por cidades do interior de São Paulo, como Pirassununga e Araraquara.| Foto: Cralize/Wikimedia Commons

O Museu da Língua Portuguesa, destruído por um incêndio em dezembro do ano passado, vai fazer uma exposição itinerante a partir de 4 de março.

A mostra “Estação da Língua” passará por cidades do interior de São Paulo, como Pirassununga e Araraquara.

São mais de 300 metros quadrados de exposição, com destaque para o inédito “Mapa dos Falares”, que exibe o português falado em diferentes regiões do Estado de São Paulo.

Em telas sensíveis ao toque, o visitante poderá descobrir, por exemplo, os países em que o português também é língua nativa.

A exposição começa com uma projeção de breves textos literários de Fernando Pessoa, Carlos Drummond de Andrade e Arnaldo Antunes. Eles foram interpretados pelos atores Paulo Betti, Julia Lemmertz e Deborah Evelyn.

Depois, um painel gráfico mostra as origens da língua e uma animação apresenta a expansão marinha de Portugal até o ano de 1500.

A terceira parte mostra uma linha do tempo da língua do idioma no Brasil até hoje, obra famosa no museu.

A exposição “Estação da Língua” já ocorreu por duas vezes, em 2013 e 2014. Recebeu mais de 70 mil visitantes em cidades como Santos, Araraquara e Ribeirão Preto.

Dessa vez, a mostra vai estrear no dia 4 de março em Araraquara, no Palacete das Rosas Paulo A.C. Silva. Ficará em cartaz até 2 de abril, e depois seguirá para Pirassununga.

Incêndio

O Museu da Língua Portuguesa, no prédio da estação Luz (centro de São Paulo), foi destruído em 21 de dezembro do ano passado pelo incêndio, que matou o bombeiro civil Ronaldo P. da Cruz, 39.

Assista

Inaugurado em 2006, o museu era um dos mais visitados da capital paulista. Seu diretor, Antonio Carlos Sartini, espera reabri-lo até 2018.

Enquanto isso, a instituição trabalha para realizar, em outros espaços, exposições que já estavam programadas, como uma dedicada ao escritor português José Saramago e outra ao brasileiro João Ubaldo Ribeiro.

Segundo Sartini, os projetos dependem apenas de financiamento.

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