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Espaços

Sala de Exposições Escola de Música e Belas Artes do Paraná (R. Francisco Torres, 253), (41) 3362-2767. De 2ª a 6ª, das 14h às 20 horas.

Salão Brasil – Memorial de Curitiba (R. Doutor Claudino dos Santos, 79), (41) 3321-3313. De 3ª a 6ª, das 9h às 12 horas e das 13h as 18 horas. Sáb. e dom. das 9h as 15 horas. Sala de Exposições DeArtes UFPR (R. Cel. Dulcídio, 638), (41) 3307-7323. De 2ª a 6ª, das 13h às 19 horas. Até 29 de outubro.

Uma amostra do que os novos artistas de Curitiba estão discutindo e produzindo pode ser vista até o dia 29 de outubro em quatro espaços do Circuito Universitário da Bienal Internacional de Curitiba (Cubic), o projeto de formação e prospecção do evento.

O programa, que incluiu workshops e uma “imersão” para os selecionados, reúne até o dia 29 obras de 25 estudantes no Memorial de Curitiba, DeArtes da UFPR e Belas Artes – no Paço da Liberdade, a programação acabou no sábado (24).

Nesta 2.ª edição, o circuito selecionou menos artistas (foram cerca de 40 na bienal passada) e se abriu para estudantes de outras áreas além dos cursos de artes. “Percebermos que há uma produção muito fresca de jovens artistas da cidade que não estão nestes cursos”, diz a professora do Departamento de Artes da UFPR Stephanie Dahn Batista, responsável pela curadoria ao lado do artista Angelo Luz. Entre os selecionados estão um estudante de Letras (Gustavo Paim), um de Engenharia Elétrica (João Ferreira) e um de Arquitetura e Urbanismo (Luca Fischer), todos da UFPR.

Obras tratam de política e memória

Diferentemente da mostra principal da Bienal, que reuniu obras que usam de alguma forma aa luz, a seleção dos projetos do Cubic não teve recorte temático.

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“Essas pessoas que vêm de outras áreas trouxeram outras observações e comentários. Foi bem válida essa abertura conceitual”, diz Stephanie.

A curadora diz que a seleção é muito variada esteticamente, incluindo deste trabalhos “crus” e “de pouca materialidade” até criações “de imensa sofisticação” formal. E conta que tanto os envolvidos na seleção quanto outros professores e alunos de artes têm avaliado bem as obras reveladas pelo programa. “O retorno que tivemos de colegas foi que não parecia uma exposição de estudantes; que as obras são de nível profissional”, conta.

A qualidade dos trabalhos, para Stephanie, pode ajudar a mostrar a seriedade da produção artística dos estudantes e até inspirar alunos que ainda estão no ensino médio, por exemplo. “As novas gerações poderão ver como é possível, estudando arte, já produzir algo que vai além de um trabalho escolar. Não é apenas fazer bandeirinhas de festa junina ou algo assim, essa fama que tem a disciplina de artes visuais”, brinca. “Meu objetivo é mostrar que ainda na graduação já acontecem trabalhos profissionais, de um nível que justifica estarem em uma bienal.”

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