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Oscilando entre a genialidade e a polêmica no cinema, o diretor nova-iorquino Oliver Stone é conhecido por produzir filmes sobre fatos reais, na maioria das vezes polêmicos. Foi assim com sucessos como "Platoon", que tratava da Guerra do Vietnã, "JFK–A Pergunta Que Não Quer Calar", outro sucesso de bilheteria sobre o presidente John Kennedy – assassinado em 1963 –, e mais recentemente com "Alexandre", no qual a suposta homossexualidade do conquistador macedônio provocou furor e ofuscou qualquer qualidade do longa. Se correr riscos no cinema é com Stone, ele arrisca a sua pele mais uma vez ao lançar "As Torres Gêmeas", um dos sete filmes que estréiam em Curitiba nesta sexta-feira (29). Outro longa aguardado pelos brasileiros, o romance "A Casa do Lago", também ganha as salas de exibição. Ainda sobra comédia e suspense como opções.

Orçado em US$ 63 milhões e envolto a muitas recusas pelos papéis principais, "As Torres Gêmeas" destrincha o fatídico 11 de setembro de 2001, sob o olhar do bombeiro John McLoughlin, um veterano do Departamento da Polícia Portuária de Nova Iorque. Enquanto ele e seus colegas patrulham diferentes pontos da cidade durante as primeiras horas da manhã, como de rotina, um avião atinge uma das torres do World Trade Center, mudando completamente o panorama de tranqüilidade. O ataque terrorista faz com que todo o departamento seja convocado e deslocado para o local. A primeira equipe a entrar na torre não-atingida é composta por cinco homens, entre eles está McLoughlin. Enquanto eles estão dentro do prédio, tentando ajudar os sobreviventes da torre em chamas, um segundo avião acerta o World Trade Center, exatamente no prédio que ainda não tinha sido atingido, aumentando o caos e o perigo daquela situação.

Nos bastidores, além de lidar com um assunto delicado e polêmico, o diretor teve de lidar com problemas para escalar o protagonista do filme. Antes de chegarem a Nicolas Cage, que vive o bombeiro McLoughlin, os produtores tiveram a recusa de George Clooney e John Travolta. Kevin Costner, outro cotado, também foi descartado. E sem Costner, Hilary Swank foi outra a abandonar o projeto.

Deixando Nova Iorque e a turbulência do filme de Oliver Stone, vamos parar em Chicago, onde Kate Forster agora trabalhar depois de viver uma vida no interior. Ela é uma médica solitária, que vivia em uma bela casa à beira de um lago. Atualmente quem mora lá é Alex Wyler, um arquiteto frustrado. Durante uma visita, Kate deixa uma carta para o novo inquilino, e sem fazer a menor idéia de quem seja ele, os dois começam a se corresponder pelo correio. Depois de dois anos nessa relação à distância, ambos descobrem a paixão que alimentam, e decidem se encontrar de alguma maneira. É o ápice para vermos em cena, assim como em "Velocidade Máxima", a química entre Keanu Reeves e Sandra Bullock.

No clima dos "revivals", encontramos uma seqüência para um longa bem sucedido. Sem o mesmo brilho e personagens do primeiro, "Efeito Borboleta 2" chega as telonas com os mesmos ingredientes já conhecidos pelo público: um fato que leva o protagonista ao passado para mudar o próprio futuro. Na trama, Nick Larson vive bem ao lado da namorada Julie e seu emprego vai muito bem. Entretanto, tudo muda subitamente quando ele é obrigado a viajar a trabalho exatamente no aniversário de Julie. É nesse mesmo dia que a moça acaba morta, o que faz o rapaz surtar. Um ano depois, em meio a ataques epiléticos, Larson descobre de que forma pode voltar ao passado e mudar o seu destino. Mesmo manjado, é mais uma opção para os românticos de plantão.

Já quem prefere um suspense com pitadas de terror, "A Maldição" é a sugestão da semana. O filme se passa entre os anos 1818 e 1820 na cidade de Red River, no Tennessee. Lá, a família Bell foi constantemente visitada por uma presença desconhecida, que se manifestava por pequenos barulhos na fazenda e por um lobo negro de olhos amarelos. Isso no começo, porque em seguida o animal ataca e mantém contato físico com a família, que sofre como nunca. Nesses dois anos de tensão, os ataques ganham intensidade, em especial contra a caçula da família.

Mais bem humorado, "Ela é o Cara" segue os rastros das comédias tipicamente norte-americanas. No enredo do filme, Viola é uma boa jogadora de futebol, mas que é impedida de jogar com garotos por puro preconceito. Revoltada, a adolescente aproveita a viagem do seu irmão, com o qual é muito parecida, para se passar por ele na escola, jogando pelo time masculino de futebol. Nesse período, ela se apaixona por Duke, seu companheiro de time e de quarto, que nem faz idéia de que está diante de uma garota.

Dando uma pausa nas produções norte-americanas, temos o filme latino "O Que Você Faria", de Marcelo Piñeyro. Nele, sete executivos disputam uma única vaga em uma grande empresa espanhola. Para realizar os testes com os candidatos, a firma adota um método novo e inovador, no qual os executivos ficam a sós em uma sala, e testes via computador são promovidos para analisar a interação entre eles. Se, inicialmente, todos acham que têm controle total sobre o comportamento e as emoções, o passar do tempo os coloca em uma situação de tensão insuportável.

Fechando a extensa lista de estréias, voltamos para onde começamos: Nova Iorque. É lá que se passa o documentário "Vamos Todos Dançar". Se em 1994 duas escolas públicas da cidade começaram a oferecer aulas de dança de salão, dez anos depois esse número subiu para 60 instituições educacionais. Ao final do curso, as escolas escolhem cinco pares de alunos para uma grande competição de dança de salão, personagens que o longa acompanha, do início das aulas até o fim do campeonato.

Quer saber onde esses e outros filmes estão em cartaz? Confira o roteiro

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