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O cineasta Fernando Meirelles passou das favelas cariocas para as de Nairóbi em "O jardineiro fiel", o último dos 20 filmes que concorrem ao cobiçado Leão de Ouro do Festival de Cinema de Veneza.

"O jardineiro fiel", é a história da procura de um diplomata britânico por respostas para elucidar o assassinato de sua mulher, ocorrido às margens de um lago do Quênia.

A morte de Tessa (Rachel Weisz) leva o gentil diplomata Justin (Ralph Fiennes, de "O paciente inglês") a sair dos confins de seu próprio jardim, mergulhando de cabeça na campanha dela contra as atividades de grandes empresas farmacêuticas na África.

Diretor premiado de "Cidade de Deus", Meirelles adaptou um romance de John le Carré para criar um thriller que mistura o mundo fechado das intrigas diplomáticas com os interesses de grandes empresas e as cores vibrantes da grande favela de Kibera, em Nairóbi.

- Fizemos o filme em lugares reais, com pessoas de verdade. esse é o dom de Fernando - disse Fiennes em entrevista à Reuters. - Para alguém que não é especialista, é um risco falar da África, porque ela é tão diversificada. Até mesmo falar do Quênia é arriscado. Mas é possível arriscar algumas generalizações sobre a pobreza, as doenças.

Fernando Meirelles usou atores amadores em "Cidade de Deus" e repetiu a dose em "O jardineiro fiel".

- As coisas que você vê no filme não são sets. É a favela real, a maternidade real, a África real - disse Rachel Weisz, estrela de grandes sucessos comerciais como "A Múmia".

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