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Maya (Jessica Chastain): determinação para capturar o terrorista | Divulgação
Maya (Jessica Chastain): determinação para capturar o terrorista| Foto: Divulgação

Cinema

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Tão inesperado quanto o ataque aos prédios do World Trade Center, em Nova York, em 11 de setembro de 2001, foi o assassinato de Osama bin Laden, em 1.º de maio de 2011. Dez anos após o maior atentado terrorista da história, muitos já desacreditavam nas buscas ao homem mais procurado do mundo.

Em A Hora Mais Escura, filme dirigido por Kathryn Bigelow que estreia nesta sexta-feira nos cinemas, o público poderá acompanhar como foram os bastidores desses anos de investigação da CIA (agência de inteligência dos EUA) para descobrir a casa em Abbottabad, no Paquistão, onde Bin Laden se escondia.

O filme é contado sob o ponto de vista de Maya – interpretada por Jessica Chastain, uma das favoritas ao Oscar de melhor atriz. Ela é recrutada para a missão logo após sair da faculdade. Apesar da pouca experiência, é escolhida pelos seus superiores por ser, segundo eles, "uma guerreira’’. E o espectador descobre logo que eles têm razão. Ao chegar ao Paquistão, o seu primeiro compromisso é assistir a uma tortura. Mesmo parecendo incomodada com a situação, quando o prisioneiro lhe pede ajuda, Maya nega com sangue frio. Ao longo dos anos, sua determinação e dedicação se mostrarão essenciais para a captura do terrorista.

O filme conta a década da caçada ao líder da organização Al Qaeda em quase duas horas e 40 minutos. Apesar da longa duração, a trama intensa e os diálogos ágeis fazem com que o público nem perceba que ele seja tão comprido.

Fora da premiação

Apesar de A Hora Mais Escura ter recebido cinco indicações ao Oscar deste ano, a diretora, Katryn Bigelow, ficou de fora da premiação, que acontece no próximo dia 24.

Ex-mulher do diretor James Cameron (Avatar, 2009) e ganhadora do Oscar de 2010 por Guerra ao Terror, Kathryn chegou a ser indicada como melhor diretora no Bafta, considerado o Oscar britânico, que deu o prêmio a Ben Affleck por Argo – outro ignorado pela academia de cinema norte-americana neste ano.

A Hora Mais Escura, no entanto, rendeu uma indicação ao roteirista Mark Boal. Ele havia começado a pesquisa para o roteiro anos antes. Na época, o objetivo era contar a tentativa frustrada de capturar Osama bin Laden em Tora Bora, no Afeganistão, em 2001. Mas, quando o filme já estava em fase de pré-produção, veio a notícia de que o terrorista havia sido morto, e a pesquisa teve de ser recomeçada do zero.

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