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Cena do “Episódio VII”: diretor não se rendeu à tentação da tecnologia. | Divulgação/
Cena do “Episódio VII”: diretor não se rendeu à tentação da tecnologia.| Foto: Divulgação/

O episódio VII da saga Star Wars é um tributo aos fãs. Por mais que apresente personagens novos, olha mais para o passado. “O Despertar da Força” não é um filme de ação, com muitas perseguições espaciais e lutas com sabres de luz.

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Tampouco é um thriller político. Ao escrever uma história do zero, usando apenas as referências da série original, o cineasta e também roteirista J. J. Abrams opta por centrar esforços em contar um momento, vivido 30 anos depois da Batalha de Endor.

O diretor criou um visual retrô. Não seria Star Wars sem o uso de efeitos especiais – mesmo os que hoje parecem toscos, mas eram inovadores na década de 1970. Contudo, J. J. Abrams não abusa dos recursos. Ele não se rendeu à tentação da tecnologia e, ao fazer uma escolha consciente, preferiu satisfazer os fãs de outrora a criar um filme para ser um clássico.

As viagens no hiperespaço e as perseguições espaciais ganharam outro impacto com o 3D – “O Despertar da Força “é primeiro da saga feito com esse recurso. A grandiosidade de naves e cenários é reforçada pos essa tecnologia. Ainda assim, não é o que mais chama a atenção no filme.

Mesmo sendo feito mais para quem acompanha cada movimento da guerra nas estrelas, talvez o diretor não agrade tanto aos fãs de Star Wars como conseguiu com os “seguidores” de Star Trek. O Despertar é o primeiro conduzido pela Disney e sem a participação direta de George Lucas, que vendeu os direitos de Star Wars por US$ 4 bilhões. Manteve as passagens de cena e alguns enquadramentos que viraram marcas da saga. Tem gelo e areia.

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O trailer enganou os fãs direitinho. Harrison Ford empresta experiência e carisma a Han Solo, ainda um canastrão, mas agora mais maduro (e mais que isso também não dá para dizer). E que certamente se indignaria ao saber como a Millenium Falcon foi chamada. A dificuldade para substituir um personagem tão marcante como Darth Vader parece ter pesado e Adam Driver, na pele de Kylo Ren, não consegue convencer como vilão, nem mesmo como alguém em crise existencial. Quem sabe ainda possa crescer na continuação.

Fofo

A saga conseguiu criar mais um robô simpático, que mesmo sem mexer “um músculo” da lataria, tem muita personalidade. BB-8 assume o posto de R2-D2 e é responsável por alguns momentos “ownnnnn” no cinema.

Abrams faz uma releitura do papel da mulher na história ao escolher uma protagonista e ao transformar uma princesa em general. Hoje elas são menos decorativas, sem serem servidas, em trajes mínimos, como escravas de humanos ou monstrengos. Surgem novos penteados fora do padrão, mas nada tão simbólico como o cabelo da Princesa Leia Organa ou de Padmé Amidala. Mas outras esquisitices de Star Wars continuam lá. E não se espante se começar a ver geeks por aí com máscaras de stormtrooper manchadas de sangue.

A trilha sonora de John Williams foi repaginada e ganhou composições e arranjos novos.”O Despertar da Força” é uma preparação. Ele cria o clima para o que está por vir. Serão mais dois anos de espera.

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