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Cena de “Creed”, que foi esnobado pela Academia no Oscar 2016. | Divulgação
Cena de “Creed”, que foi esnobado pela Academia no Oscar 2016.| Foto: Divulgação

Pelo segundo ano consecutivo, o Oscar não terá concorrentes negros entre os atores, atrizes e diretores, segundo o anúncio realizado na última quinta-feira (14), em Los Angeles.

A hashtag #OscarsSoWhite (Oscar muito branco) bombou nas redes sociais, com muitos usuários protestando pela falta de diversidade.

“Talvez tenham repetido #OscarsSoWhite porque Hollywood gosta das sequências”, ironizou Jessica Goldstein, do blog ThinkProgress.

“Houve mais diversidade em 1936, durante os Jogos Olímpicos de Berlim”, quando a cidade já estava sob o regime nazista, comentou o internauta Richard Hine em sua conta no Twitter.

A polêmica começou no ano passado, quando a diretora de “Selma”, Ava DuVernay, e seu protagonista, David Oyelowo, não apareceram entre os indicados ao Oscar pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.

O filme, baseado na luta de Martin Luther King pelo reconhecimento dos direitos civis da comunidade negra, foi um sucesso de crítica.

Este ano, Will Smith e Idris Elba pareciam cotados por “Um Homem entre Gigantes” e “Beasts of No Nation”, respectivamente.

O mesmo caso ocorreu com “Straight Outta Compton: A História do N.W.A”, um sucesso de bilheteria nos Estados Unidos sobre as origens do grupo de “gangsta”.

O protagonista de “Creed”, Michael B. Jordan, também era um forte candidato, mas foi seu companheiro de elenco, Sylvester Stallone, que obteve a indicação.

Cheryl Boone Isaacs, que em 2013 se tornou a primeira presidente negra da Academia, aplaudiu a discussão: “necessitamos adotar mais ações para garantir que a indústria (do cinema) seja mais inclusiva”.

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