É a primeira vez que vou a uma estreia de “Star Wars” no cinema. Estava muito empolgado para o lançamento e sou fã da série há muitos anos. Desde que conheci “The Clone Wars”, não parei mais de consumir itens da saga.
Achei o filme excelente, com novos personagens, efeitos melhores e uma nova-antiga história, baseada em “Uma Nova Esperança”. Na maioria dos aspectos, o filme convenceu. Algumas situações pareceram estranhas no início, mas deram vida à saga mais querida do universo.
O diretor J. J. Abrams usa novos enquadramentos – diferentes dos de George Lucas e mais semelhantes aos da série “Star Trek”. Ficaram longe do que se esperaria para um “Star Wars”, porém ajudam a contar bem a história. As cenas de luta de sabre de luz e de naves espaciais ficaram mais realistas, e os efeitos especiais ajudaram a criar um cenário perfeito para a galáxia muito, muito distante.
Novos personagens principais também foram excelentes inclusões. Finn, um stormtrooper da Primeira Ordem, e Rey, uma catadora de lixo do planeta Jakku, são ótimos protagonistas, assim como os da antiga trilogia. Os dois puxam elementos de personagens antigos em suas personalidades, assim como o piloto da Resistência Poe Dameron. Além disso, Leia Organa e Han Solo voltam para a saga, trazendo a magia dos filmes da primeira trilogia.
O novo dróide, BB-8, parece um animal de estimação, e é tão fofo quanto era o querido R2-D2. É inteligente e inocente. O filme também conta com uma nova trilha sonora, baseada na original, porém com músicas tão boas quanto as de filmes anteriores.
O novo vilão Kylo Ren é uma das melhores partes do filme: seus poderes, conflitos e design semelhante a Darth Vader criam um personagem espetacular, embora não chegue aos pés do icônico vilão com problemas para respirar. A Primeira Ordem também se torna uma ótima organização do mal, à sombra do Império Galáctico, com novos stormtroopers, caças e armas.
“Star Wars VII: O Despertar da Força” ganhou meu selo joinha de aprovação.
