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Stallone em cena de “Creed - Nascido para lutar” | Divulgação
Stallone em cena de “Creed - Nascido para lutar”| Foto: Divulgação

Sylvester Gardenzio Stallone. Difícil acreditar que “Sly” – apelido pelo qual é carinhosamente conhecido – comemora nesta sexta-feira, 6 de julho, sua septuagésima segunda primavera. Isso mesmo, o Rocky Balboa, o Rambo, o Cobra, completa setenta e dois anos de muito tiro, porrada e bomba.

Ator, diretor e roteirista, com três indicações ao Oscar, um prêmio BAFTA, dois Globos de Ouro, o nome na calçada da fama e muitas outras honrarias na parede dos campeões, Stalone cravou seu nome à bala na história do cinema. Listamos sete filmes, do melhor ao pior, para quem quiser relembrar um pouco da trajetória do grandalhão nas telonas. Concorda com as posições?

1) Rocky: um lutador (1976)

Escrito e estrelado pelo “garanhão italiano”, o longa acompanha a história de Rocky Balboa, um boxeador amador da Filadélfia que, sem muita perspectiva no esporte, se vê obrigado a ganhar a vida como capanga de um agiota. Em um golpe de sorte, recebe o convite do campeão mundial Apollo Creed, que buscava um lutador desconhecido para um confronto de exibição. Depois de vencer o medo e aceitar o desafio, Rocky encara a luta como a oportunidade de sua vida e se esforça ao máximo para se tornar um oponente digno do campeão, permanecendo de pé durante todos os 15 rounds. A cena do treinamento, que culmina no topo da escadaria do Museu de Arte da Filadélfia é uma das mais icônicas do cinema.

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Com um orçamento de 1,1 milhão de dólares, alcançou cerca de 117 milhões em bilheteria. Foi indicado ao Oscar de Melhor Filme e Melhor Roteiro Original de 1977, além de indicações ao BAFTA e Globo de Ouro, também no mesmo ano.

2) Creed (2015)

A franquia Rocky teve seus altos e baixos ao longo de seis filmes, mas estava em um bom momento depois de Rocky Balboa (2006). Creed foi uma aposta que, antes do lançamento, provocava um misto de ansiedade e preocupação. A história, desta vez, acompanha o filho de Apollo Creed, Adonis Johnson, um jovem desajustado que precisa se reconciliar com o passado e assumir o legado do pai para si. Rocky assume o papel de mentor do garoto, ao mesmo tempo em que enfrenta o desafio pessoal de uma doença.

Antes de tudo, o filme é um desafio de desprendimento. Stallone retoma a atuação contida característica do personagem que o consagrou para, desta vez, desviar-se dos holofotes. A decisão corajosa agradou crítica e público, e o ator levou finalmente o Globo de Ouro para casa, além de uma nova indicação ao Oscar como Melhor Ator Coadjuvante.

3) Rambo - Programado para Matar (1982)

Com o título original “First Blood”, o longa buscou aproveitar o enorme sucesso de Rocky – Um Lutador. Dirigido por Ted Kotcheff, o filme narra a história do soldado de elite John Rambo, que, após viver momentos traumáticos em missões de infiltração no Vietnã, decide dar baixa e retornar ao lar. Durante a viagem de volta, é detido injustamente pela força policial de uma cidade do interior e, antes que se dê conta, se vê novamente forçado a lutar por sua vida.

Uma curiosidade sobre o filme é que, diferente do que chegou às telonas – com o soldado se rendendo devido à influência de um oficial amigo, ex-companheiro de batalha – existe um final alternativo onde Rambo, desiludido com seu país e com as motivações vãs da guerra, obriga o oficial Trautman a puxar o gatilho e baleá-lo mortalmente. A cena só não entrou no corte final porque poderia desagradar veteranos de guerra.

4) Fuga para a Vitória (1981)

Ambientado durante a Segunda Guerra Mundial, o filme retrata o cotidiano de um campo de prisioneiros de guerra onde o major Karl von Steiner (Max Von Sydow) – ex-jogador da seleção alemã de futebol – propõe uma partida entre um time formado por prisioneiros contra a Seleção oficial do país no Estádio Colombes, em París.

O filme foi inspirado em uma série de jogos ocorridos em Kiev, na Ucrânia, onde membros do Dínamo de Kiev formaram um time junto com jogadores amadores e montaram uma liga em que chegaram a disputar partidas contra oficiais da German Air Force. Após vencerem a partida, quatro jogadores foram executados pela Gestapo.

Stallone interpreta o Capitão Robert Hatch, que joga como goleiro do time de prisioneiros. Seu time contava com um reforço que era nada mais nada menos que o melhor jogador de todos os tempos: Pelé, que interpreta “Luis Fernandez”. (Messi, quando você deixar a prisão e fizer um filme com o Stallone, nos avise).

5) O Especialista (1994)

Neste filme, Sly vive um perito em bombas que trabalhou para a C.I.A. antes de se aposentar. May Munro (Sharon Stone) o convence a voltar a ativa para desbaratar uma família criminosa chefiada por Joe Leon (Rod Steiger) e Tomas Leon (Eric Roberts), responsáveis pela morte de uma jovem. Como se não fosse problema suficiente, o protagonista ainda tem de lidar com o ex-parceiro Ned Trent (James Woods), que passa a ser seu inimigo após uma missão frustrada que resulta na morte de uma criança.

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Embora se trate de um bom filme, à época, o que gerou bastante repercussão foram as cenas quentes entre Sharon Stone e Stallone.

6) Pare! Senão Mamãe Atira (1992)

É quase uma regra de Hollywood colocar grandes nomes de filmes de ação em “comédias família”, esperando cativar o público pelo inusitado. Com Stallone não foi diferente.

Na trama, o detetive da polícia Joe Bromowski (Sylvester Stallone) recebe a visita da mãe Tutti (Estelle Getty), que em meio a críticas à maneira como o filho vive e se relaciona com Gwen (Gwen Harper) – ex-namorada e também chefe na polícia – a senhora acaba se envolvendo em uma investigação policial. O filme não é nenhuma obra prima, mas ocupou muitas vezes os horários de TV aberta. Ganhou três prêmios Framboesa de Ouro nas categorias de Pior Ator (Sylvester Stallone), Pior Atriz Coadjuvante (Estelle Getty) e Pior Roteiro.

7) Os Mercenários (2010)

Provando que o tempo não diminui o seu instinto de batalha, Stallone se junta a outros medalhões dos filmes de ação – Dolph Lundgren, Mickey Rourke, Jason Sthatham – para derrubar o ditador da ilha de Vilena. Com cenas gravadas no Brasil, o filme brinca com a própria idade dos atores, com inúmeras piadas que fazem referência aos trabalhos anteriores dos artistas.

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O sucesso gerou uma franquia que trouxe “novos” nomes como Arnold Schwarzenegger e Chuck Norris. Até mesmo a premiada lutadora do MMA Ronda Rousey já colocou as habilidades sob o comando de Barney Ross, personagem de Stallone no filme.

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