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Felicity Jones vive Jyn, a protagonista de “Rogue One” | Jonathan Olley/Lucasfilm-Walt Disney Studios
Felicity Jones vive Jyn, a protagonista de “Rogue One”| Foto: Jonathan Olley/Lucasfilm-Walt Disney Studios

Faltam só mais algumas semanas agora para a estreia de “Rogue One: Uma História Star Wars” no dia 14 de dezembro, no Brasil. Porém, como deveria ser, muitas coisas sobre o filme permanecem ainda desconhecidas e sem resposta.

Vamos ver agora algumas das dúvidas mais urgentes:

1. Certo, “Rogue One” é uma história à parte sobre a missão de uma jovem guerreira da Aliança Rebelde para impedir que o Império construa uma Estrela da Morte, mas será que o filme vai ter o mesmo tom que “O Despertar da Força”? Afinal, são dois filmes da mesma linhagem da Disney.

O que mais faz crescer as nossas expectativas pelo “Rogue One” é o fato de que ele não está atrelado nem à obrigação de ser o retorno da franquia, como foi “O Despertar da Força”, nem às restrições de fazer parte do enredo principal de Star Wars. Como tal, os roteiristas e o diretor envolvidos em “Rogue One” têm mais liberdade para correr riscos narrativos. E, a julgar pelos trailers, o tom será mais tenso e um tanto mais “maduro”, por assim dizer. É possível até que ele crie um novo modelo para os filmes da série Star Wars, em que a dimensão humana não fique em segundo plano em relação aos efeitos especiais e à escala grandiosa da saga espacial.

2. Teremos o Darth Vader de antigamente ou algo novo no lugar?

De fato, o barítono imponente de James Earl Jones fará um retorno muito bem vindo. Mas é claro que tanta coisa mudou tecnologicamente nas últimas décadas que a perspectiva de um Darth Vader para os espectadores do século 21 é motivo de antecipação. Imaginem Vader com efeitos modernos e as técnicas contemporâneas de coreografia de batalha – ia ficar faltando algo do charme caseiro da estética “Flash Gordon” dos filmes dos anos 70 e 80. E não há qualquer garantia de que Vader aparecerá brandindo um sabre de luz em “Rogue One”. Ainda assim, o mero potencial de vermos um Sith com tecnologia de ponta já serve para aumentar as expectativas.

3. “O Despertar da Força” nos deu Rey – finalmente uma verdadeira heroína de filme de ação. Jyn, a heroína de “Rogue One”, terá um papel semelhante?

No mínimo, Jyn (Felicity Jones) deverá ser a força motriz do seu filme num grau até mesmo maior. “O Despertar da Força” tinha muitos personagens centrais para apresentar – e reapresentar. Mesmo se o roteiro de “Rogue One” se desenrolar como um filme de assalto, no estilo de “Onze homens e um segredo” e sua sequência, com uma equipe coordenada de ladrões também roubando as cenas, Jones parece ser a figura central, como foi Clooney em “Onze homens”, nesse bando rebelde. E Jyn, a jovem perturbada que se torna uma guerreira e membro do bando, tem uma capacidade aguda de percepção da Força. Seu papel é crucial.

4. O que os outros membros do grupo irão acrescentar?

O Capitão Cassian Andor (Diego Luna) parece ter um jeitão meio Han Solo. Será que ele será o par romântico de Jyn, enquanto tenta mantê-la na linha com o restante da equipe?

Saw Guerrera (Forest Whitaker) é um veterano de guerra, munido de conselhos e esperança. O cego Chirrut Îmwe (Donnie Yen) parece ter aptidão com a Força.

E o Diretor Orson Krennic (Ben Mendelsohn), como nosso novo grande vilão, parece estar disposto a dar tudo pelo Império, não cedendo nem mesmo para a autoridade de Darth Vader.

5. Será que é possível que ninguém no universo Star Wars tenha pais “normais”?

Bem, quando isso aconteceu, saiu o Kylo Ren. Mas, para sermos breves: Não. Nesse universo, há fardos inevitáveis para pessoas de linhagens especiais. No caso de Jyn, seu pai, Galen, é o tipo de cientista e matemático brilhante que tanto o Império quanto a Aliança Rebelde valorizam – e, para os rebeldes, será certamente crucial eles terem a filha dele ao seu lado para impedirem a Estrela da Morte.

Será que ele ajudou a construir a Estrela da Morte para salvar a vida de Jyn? Ou é o próprio Galen um vira-casaca? Vem à mente aqui o truísmo: o sacrifício dos pais é um dos eternos temas de Star Wars.

6. E quem é o novo droide assustador?

K-2SO parece se desviar da norma de que os droides estão lá simplesmente para servir. Ele tem um gênio meio difícil, mas está lá para ajudar – isto é, se pedirem com jeito.

Os droides servem de alívio cômico em “Star Wars”, e é possível que esse seja o caso de K-2SO, mas aparentemente teremos um droide que também tem ares mais sérios.

David Betancourt escreve sobre todos os aspectos da cultura dos quadrinhos para o blog “Comic Riffs” do Washington Post.
Michael Cavna é escritor, artista e cartunista, criador da coluna “Comic Riffs” e resenhista de quadrinhos para a seção de livros do The Washington Post. Aprecia a sátira bem feita em quase todas as formas.
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